A principal novidade da Honda para o mercado brasileiro em 2019 é, finalmente, a chegada da motorização turbo ao HR-V, seu carro mais vendido no país. O propulsor é o mesmo que equipa o Civic Touring, o 1.5 a gasolina, de 173 cv e 22,4 kgfm de torque.
O lançamento estará nas lojas em junho, mas desde o anúncio feito pela marca há duas semanas, outro fato vem chamando a atenção no crossover além do motor: o preço.
O HR-V Touring custa R$ 139.900 - é o primeiro do segmento sem ser diesel a alcançar esse patamar na etiqueta. Para se ter uma ideia, ele sai mais caro até que o New Tucson 1.6 turboflex, que é de uma categoria acima e oferece mais equipamentos, sofisticação e espaço interno.
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Há também outros exemplos mais em conta que a novidade da Honda para quem não é tão fã de SUVs e prefere sedã médio, picape ou mesmo um veículo com tecnologia híbrida. Listamos 10 opções.
Confira:
Jeep Renegade 2.0 diesel Trailhawk 4x4
R$ 139.990
Tudo bem, são R$ 90 a mais que o HR-V Touring. Mas não dava para deixar de fora a versão Trailhawk do Renegade, equipada com o mais puro DNA off road da Jeep.
O utilitário é empurrado pelo motor 2.0 turbodiesel, de 170 cv e parrudos 35,7 kgfm de torque, associado a um câmbio automático de nove marchas - no HR-V é o automático do tipo CVT. A aptidão fora de estrada é garantida pela tração 4x4 e três dos cinco modos de condução disponíveis.
A suspensão também é ajustada para o estilo off road, com altura mais elevada do solo.
Chevrolet S10 2.5 Flex LTZ 4x4
R$ 138.990
Se o interesse for por espaço de sobra para o transporte de carga e outras bagagens volumosas, ou somente adotar um estilo picapeiro urbano, a S10 na versão flex mais completa é uma boa pedida.
Além de ser bem maior que o HR-V, entrega mais potência e torque, com o seu motor 2.5 turbodiesel, de 206 cv e 27,3 kgfm de torque, administrado pela transmissão automática de seis marchas e a presença da tração 4x4.
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A S10 também oferece tecnologias ausentes no Honda, como alertas de colisão frontal e de saída de faixa, e partida do motor e acionamento do ar-condicionado à distância.
Hyundai New Tucson 1.6 turbo GLS
R$ 137.900
Quem não abre mão de um SUV e pretende gastar quase R$ 140 mil num carro, tem a opção do New Tucson em sua versão intermediária. Ele entrega um espaço interno maior, com entre-eixos mais longo (2,67 m x 2,61 m) e porta-malas mais volumoso (513 l x 437 l).
No comparativo entre os principais itens de série, o modelo da Hyundai leva vantagem em dois mimos interessantes: saída de ar para os ocupantes do banco traseiro e ajustes elétricos para o assento do motorista.
O New Tucson oferece um motor com desempenho similar ao do HR-V. É o 1.6 turbo a gasolina, que rende 177 cv e 27,0 kgfm, acoplado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete velocidades.
Fiat Toro 2.0 diesel Freedom 4x4
R$ 136.490
Se o desejo é dirigir uma picape e acha a S10 grande demais para encaixar na garagem ou em vagas no supermercado e shopping, a Toro pode ser uma solução.
Tudo bem, o modelo intermediário da Fiat não cabe em qualquer espaço (são 4,92 m de comprimento), mas vale o esforço para rodar com uma opção de caçamba com motor turbodiesel (2.0, de 177 cv e 35,7 kgfm), câmbio automático de nove marchas e tração 4x4.
A versão Freedom não é um primor em relação a equipamentos de série. Não traz itens básicos para essa faixa de preço, como sensores de iluminação e de chuva.
VW Tiguan Allspace 250 TSI
R$ 128.990
Mais um utilitário na lista, e para quem tem uma família grande. O Tiguan é referência em espaço interno no segmento, com impressionantes 2,79 m de entre-eixos e 1,84 m de largura. Dá para acomodar cinco pessoas sem qualquer aperto.
E o porta-malas? Cabe toda a tralha da família para uma viagem de férias: são 710 litros de capacidade. Com todos os bancos rebatidos e o encosto do passageiro dianteiro também recolhido, é possível transportar objetos de até 2,75 m, como uma prancha de surfe, por exemplo.
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O nível de equipamentos é interessante, só não traz luz diurna em led, nem acendimento automático dos faróis. A usina 1.4 TSI, de 150 cv e 25,0 kgfm, dá conta do recado sem rompantes de esportividade.
Com a diferença de R$ 13 mil que sobra é possível quitar o IPVA e o seguro e ainda volta um bom troco.
Jeep Compass 2.0 Flex Longitude
R$ 127.990
Até o ano passado era o modelo queridinho no segmento de SUVs. O Compass tem um porte maior, que confere mais presença nas ruas, além do preço bem menor. De resto, o Jeep praticamente leva desvantagem para o HR-V, inclusive nos itens de série.
Não traz o motor turbo. Neste caso é o 2.0 flex Tigershark, de 166 cv e 20,5 kgfm. E isso pode pesar na hora de rodar com o carro cheio na estrada. Sentirá falta de um fôlego maior nas ultrapassagens, já que o torque máximo só aparece nos 4 mil giros - os 22,4 kgfm do Honda aparecem abaixo das 2 mil rpm.
O porta-malas também é inferior, tem apenas 410 l, enquanto que o espaço interno é ligeiramente maior no comprimento (2,64 m x 2,61 m) e na largura (1,81 m x 1,79 m).
Honda Civic 1.5 turbo Touring
R$ 127.600
Aqui a preferência é pelo estilo de carro e a maior dimensão, uma vez que o Civic entrega o mesmo conjunto mecânico, sobrenome e nível de equipamento.
O teto solar, no caso do sedã médio, é mais simples, enquanto que no HR-V é panorâmico. Na hora de assinar o cheque, porém, são R$ 12,3 mil menos.
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Sem contar que o sedã oferece uma dinâmica de condução mais divertida. As respostas da direção são precisas e o carro é muito ágil, especialmente em curvas fechadas. A suspensão, uma das mais acertadas do mercado, controla com perfeição os movimentos da carroceria e possibilita um rodar macio em pisos irregulares.
VW T-Cross 1.4 turbo Highline
R$ 126.730
Quem achava que o preço do T-Cross completão era salgado demais, mudou de ideia quando a Honda anunciou o valor do HR-V Touring.
O SUV da Volks com motor 1.4 turbo, de 150 cv, é menos elástico, porém ronca mais forte com os 25,4 kgfm de torque. O modelo custa R$ 109.990, mas com todos os opcionais alcança R$ 126.730.
E aí estamos falando de quadro de instrumentos 100% digital, central multimídia com tela de 8 polegadas (melhor que a da Honda), assistente de estacionamento automático e seletor de modos de condução.
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O T-Cross ainda tem a opção de ser turboflex. Por dentro, há bom espaço para os ocupantes (2,65 m de entre-eixos, a mesma distância Virtus).
Só que deixam a desejar o espaço do porta-malas (vai de 373l a 420l) e o acabamento interno, com exagero de plástico duro.
Toyota Prius
R$ 125.450
Para o consumidor disposto a entrar na era dos motores elétricos, colocamos na lista um representante híbrido. O Prius combina o motor 1.8 a gasolina, de 98 cv e 14,2 kgfm, a um elétrico, de 72 cv e 16,6 kgfm. Juntos, rendem 123 cv.
Parece pouco, mas o torque máximo já está disponível assim que o acelerador é pressionado. Além disso, a proposta do Prius é trafegar macio - até 70 km/h é empurrado pelo propulsor elétrico, em silêncio.
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Atualmente é o carro mais econômico no país, fazendo médias de consumo de 18,9/ 17 km/l (cidade/ estrada). O melhor desempenho no ciclo urbano é justificado pelo maior tempo rodando no modo elétrico.
O pacote de tecnologia irá satisfazer o motorista mais exigente. Na lista estão painel de instrumentos 100% digital, head-up display (projeta as informações no para-brisa, como velocidade e consumo da bateria) e TV digital.
Chevrolet Cruze 1.4 turbo LTZ
R$ 118.690
Talvez o maior exemplo de como a tabela do HR-V Touring tá fora da curva é quando comparamos ao Chevrolet Cruze. Se incluirmos os opcionais de segurança e conforto disponíveis para o sedã, ainda sobram R$ 21,3 mil.
O pacote extra é formado por chave com partida remota, assistente de permanência em faixa, alertas de colisão frontal e ponto cego, sistema de estacionamento automático, carregador de celular por indução e farol alto adaptativo.
O motor do Cruze é o 1.4 turboflex, de 153 cv e 24,5 kgfm, associado ao câmbio automático de seis velocidades.
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