Lançado no Brasil há pouco mais de dois anos, o Kwid ganhará uma reestilização entre 2020 e 2021. A Renault já faz testes com unidades atualizadas na Índia, onde a mudança será apresentada agora em setembro.
A novidade terá inspiração no City K-ZE, versão elétrica que chegará ao mercado asiático em breve. O retoque de meia-vida, lembrando que na Índia ele estreou em 2015, concentra-se na dianteira.
O conjunto óptico passa a ser duplo, com novo formato das lentes, de espessura fina, recebendo em seu interior as luzes diurnas em posição horizontal - que remete ao estilo "Martelo de Thor" da Volvo.
Faróis e grade frontal estarão integrados e mais abaixo outro conjunto de luzes, criando o recurso de iluminação em dois andares, presente em lançamentos recente, como Fiat Toro e Citroën C4 Cactus.
Já o para-choque dianteiro será redesenhado e terá a companhia de uma enorme entrada de ar na parte inferior.
As alterações na traseira serão mais pontuais, com o para-choque remodelado e novas lanternas em led com iluminação em "C". As mudanças laterais devem se resumir às calotas redesenhadas.
Por dentro é esperada uma atualização da central multimídia, com tela de 8 polegadas nas versões mais caras. Além de novos tecidos para os bancos e novo desenho para os quadro de instrumentos, que na versão indiana é digital.
Como a carroceria não muda, o espaço para ocupantes e bagagem permanecerá inalterado.
Na parte mecânica, o Kwid reestilizado deve manter o motor 1.0 de três cilindros como única opção. Não são esperados aperfeiçoamentos para elevar a potência ou o torque.
A unidade desenvolve 66/ 70 cv e 9,4/ 9,8 kgfm de torque (gasolina/ etanol). Há a possibilidade, ainda não confirmada, de a Renault trazer a versão elétrica para o Brasil.
Quinto mais vendido no Brasil
A reestilização o Kwid tem por objetivo manter o subcompacto competitivo no mercado brasileiro. Atualmente, ele é o modelo mais vendido pela Renault e o quinto mais emplacado no país.
Assim como o modelo atual, o Kwid reestilizado será produzido em São José dos Pinhais (PR). A fábrica brasileira seguirá responsável pelo abastecimento de vários países da América do Sul.
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