Belo Horizonte completou 90 dias sem chuva nesta sexta-feira (19). A última chuva na capital mineira ocorreu em 19 de abril. De acordo com a Defesa Civil, esta é a maior estiagem dos últimos cinco anos na cidade.
Além da estiagem, Belo Horizonte enfrenta baixa umidade relativa do ar, que neste mês tem oscilado entre 25% e 30%, bem abaixo dos 60% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que as chuvas só devem retornar em setembro, prolongando a estiagem para até 150 dias. O tempo seco deve continuar em agosto.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil estão passando por um julho mais quente que o normal, com temperaturas máximas até 5ºC acima da média para a época.
Seca e baixa umidade causam impactos na saúde
A OMS alerta que o tempo seco pode causar problemas de saúde como alergias, dores de cabeça, sangramento nasal, irritação nos olhos, tosse e problemas respiratórios. Recomendações para esses períodos incluem:
- Beber bastante líquido
- Fazer atividades físicas em horários de sol menos intenso
- Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia
- Utilizar hidratante para pele
- Umidificar o ambiente
Com estiagem, Belo Horizonte sofre com queimadas
O tempo seco também tem contribuído para o aumento de queimadas. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais emite alertas semanais para a população. Em média, são registrados 38 incêndios em vegetação por dia no estado mineiro.
Em maio, foram mais de 3 mil ocorrências de queimadas, o maior número para o período desde 2020. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a imprudência das pessoas e as mudanças climáticas têm agravado o problema.
De janeiro a maio de 2024, houve um aumento de mais de 70% nas queimadas. Em junho, o número ultrapassa mais de 1,2 mil ocorrências.
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