Santa Catarina sofre com fortes chuvas que têm causado enchentes em algumas cidades do estado. Neste final de semana, cerca de 20 municípios estão em estado de alerta e mais de 800 desabrigados, segundo a Secretaria da Proteção e Defesa Civil (SDC).
O município de Rio do Sul registrou o dia mais chuvoso dos últimos oito anos neste sábado (17). O nível do Rio Itajaí-Açu ultrapassou 9 metros, levando a prefeitura a emitir um decreto de emergência. Nas últimas 48 horas, choveu 217 milímetros, mais da metade da chuva prevista para o mês. De acordo com a Defesa Civil, o município conta com 467 desabrigados. A prefeitura informou que abriu três abrigos para as famílias afetadas pelas chuvas.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), destacou a necessidade de atenção e monitoramento da situação nas cidades. “Determinei a ativação do Centro de Integrado de Operações da Defesa Civil estadual para monitorar a situação das chuvas em Santa Catarina. Hoje a chuva diminuiu, mas precisamos ter atenção aos níveis dos rios”, disse Mello.
Neste domingo (19), as chuvas deram trégua em algumas cidades, mas o secretário da Defesa Civil pediu atenção aos moradores. “A condição neste domingo, 19, já é mais favorável. Eventualmente uma garoa, mas a chuva já deu uma trégua. Tem situações que preocupam e ainda tem muita água descendo do Vale. Em Taió, Rio do Oeste, Laurentino o nível do rio ainda sobe. Alguns municípios nesse momento estão em emergência, ou seja, já houve o extravasamento da calha do leito natural do rio. É preciso que as pessoas ainda se mantenham vigilantes”, afirmou Fabiano de Souza, secretário da Proteção e Defesa Civil do estado.
As chuvas causaram quedas de árvores e bloqueio de rodovias pelo estado.
De acordo com um relatório emitido pela Defesa Civil neste domingo (19), apontou 614 desabrigados, sendo 467 em Rio do Sul, 41 em Lontras, 40 em Presidente Prudente, 27 em Agronômica, 15 em São João Batista, 14 em Taió e 10 em Blumenau. Há ainda 274 desalojados nas cidades de Presidente Getúlio, Pouso Redondo e Taió. Segundo a gestão estadual, o número ainda pode aumentar.
