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Prazo de reabertura em dezembro ainda depende de estudo sobre o estado da pista
Prazo de reabertura em dezembro ainda depende de estudo sobre o estado da pista| Foto: Mpor/Divulgação

A recuperação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), deve custar R$ 1 bilhão, segundo a CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, concessionária responsável pela administração e operação do aeroporto. As intensas chuvas suspenderam os voos na capital do Rio Grande do Sul desde o começo do mês passado, quando as agúas invadiram o terminal de passageiros e provocaram a inundação da pista de pouso e decolagem.

De acordo com Andreea, um estudo preliminar ainda deve testar a resistência do asfalto da pista. A CEO comentou que embora a companhia tenha um seguro, o valor não cobre todos os prejuízo do alagamento. A previsão é que o aeroporto possa voltar a operar no final do ano.

“A gente tem um seguro de R$ 2 bilhões para danos materiais gerais. Mas não tem nenhum seguro que cobre todo o valor total do ativo em caso de enchente, especialmente em uma região que se sabe que pode ter enchente (...) A gente estimou cerca de R$ 1 bilhão [para recuperar o aeroporto]”, revelou a CEO da Fraport Brasil em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, na quinta-feira (6).

Andreea explica que será preciso refazer a sub-base (pista), que é de cimento, e o asfalto (60 cm). “As esteiras, provavelmente, precisaremos trocar e os motores que ficaram na água”.

A CEO da companhia também disse que o planejamento é trocar, primeiramente, os equipamentos que ficaram submersos ou que foram totalmente danificados.

“Nosso interesse é colocar em operação o mais rápido possível. A data de dezembro é uma data que colocamos sem saber os danos, é uma aproximação, pois precisamos conduzir vistorias intensivas na pista para entender quais os danos e saber quais os reparos que a pista precisa”, pondera.

De acordo ela, a reabertura no Salgado Filho depende de questoes de segurança para o atendimento dos passageiros. "Se a pista ficar em um estado bom, pode ser que abriremos mais cedo. Mas se a pista está afetada, é preciso um trabalho grande para o prazo ser alcançado”, explica.

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