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Operação Contenção

Governador do Rio diz ao STF que ação policial foi “legítima” e dentro da Constituição

Castro defende operação policial em documento enviado ao STF (Foto: Antonio Lacerda / EFE)

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) encaminhou nesta segunda (3) ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF 635 no Supremo Tribunal Federal (STF), relatório detalhado sobre a Operação Contenção, deflagrada em 28 de outubro de 2025 nos Complexos da Penha e do Alemão. O governador teve reunião com o ministro para tratar da operação.

Cláudio Castro concluiu que a ação foi um “exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade”, reafirmando o compromisso do estado com a legalidade, a transparência e os direitos humanos.

"A atuação estatal, diante de organizações criminosas de perfil narcoterrorista, constituiu exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado Democrático de Direito e à defesa da vida", afirmou Castro.

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No documento, o governador afirma que a ação observou “integralmente os parâmetros constitucionais e jurisprudenciais” e foi realizada com controle judicial e acompanhamento do Ministério Público. A administração descreve o Comando Vermelho como “organização narcoterrorista” e justifica o uso intenso da força diante da reação de criminosos fortemente armados.

Também informa que todos os agentes atuaram com câmeras corporais e que a operação seguiu protocolos, com ambulâncias em campo e prioridade para o socorro de feridos.

A operação mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares, com apoio de helicópteros, veículos blindados e drones. Segundo o relatório, foram cumpridos 100 mandados de prisão e 145 de busca e apreensão. O balanço aponta 117 suspeitos mortos, 99 presos e quatro policiais mortos. O governo diz não haver registro de vítimas entre civis não envolvidos com o crime organizado.

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