Ao ordenar a prisão do cantor Gusttavo Lima, nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) fosse notificada sobre o mandado de prisão contra o cantor, que está em Miami, nos Estados Unidos.
Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration, que investiga o envolvimento de celebridades, influenciadores digitais e empresas de apostas esportivas na internet (bets) com um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Ao conversar com o jornalista Leo Dias, nesta segunda, Gusttavo Lima confirmou que está em Miami, tranquilizou os fãs e negou as acusações.
Em nota, a defesa do cantor classificou a decisão do TJPE como “injusta”. De acordo com a defesa, “não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais”.
Entenda o caso
A juíza Andrea Calado da Cruz, do TJPE, determinou a prisão de Gusttavo Lima no âmbito da mesma operação que resultou na prisão da advogada e influenciadora, Deolane Bezerra.
De acordo com a decisão, Gusttavo Lima é acusado de ter dado “guarida a foragidos”.
A polícia investiga se o cantor ajudou na fuga de José André Neto, dono da casa de apostas “Vai de Bet”, e de Aislla Sabrina Rocha, esposa e sócia de Neto.
No início de setembro, o casal viajou para a Grécia com o cantor. O mesmo voo também levou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
A aeronave que levou Gusttavo Lima, Caiado e o casal investigado pela polícia pertencia à empresa Balada Eventos e Produções, que organiza os shows do cantor sertanejo.
Caiado viajou a convite de Gusttavo para passar férias na Grécia. O governador ficou hospedado em um iate de Luxo alugado pelo cantor.
Após a repercussão do caso, Caiado informou que o casal investigado não retornou para o Brasil com o grupo.
Deolane cumpre prisão domiciliar
Na segunda-feira (23), a Justiça de Pernambuco mandou soltar a influenciadora Deolane Bezerra e outras 17 pessoas presas durante a Operação Integration.
A decisão foi assinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Eduardo Guilliod Maranhão, que analisou um habeas corpus impetrado pela defesa de Darwin Henrique Filho, dono da Esportes da Sorte, uma das empresas alvo da operação.
Na decisão, o desembargador citou que o Ministério Público de Pernambuco ainda não ofereceu denúncia contra os envolvidos, além disso, o órgão devolveu o inquérito à Polícia Civil para a realização de mais diligências.
No último dia 9, a Justiça havia determinado a soltura de Deolane, que deveria ficar em prisão domiciliar e usar tornozeleira eletrônica, desde que cumprisse medidas cautelares.
Menos de 24 horas depois, a influenciadora e advogada voltou a ser presa por descumprir as ordens judiciais.
Agora, Deolane e os demais investigados deverão cumprir uma série de medidas cautelares, sob risco de voltarem para a prisão.
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