O governo do Rio Grande do Sul vai apresentar, na próxima sexta-feira (7), mais detalhes sobre o plano de construção de moradias provisórias e definitivas para os desabrigados pelas cheias no estado. O anúncio vem na esteira de mais uma visita do governador Eduardo Leite (PSDB) a Brasília e do presidente Lula (PT) ao Rio Grande do Sul.
Na cidade de Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari, Lula reclamou da burocracia e voltou a se comprometer com a construção de novas moradias para as famílias atingidas pelas enchentes. “Tudo é muito difícil, muito complicado. Precisamos dar uma resposta imediata a esse povo que precisa. Nós estamos trabalhando muito e temos que vencer a burocracia”, afirmou o presidente.
De acordo com Lula, é preciso que as novas construções sejam feitas em locais menos sujeitos a alagamentos. Nas palavras do presidente, “está provado que esse lugar é um lugar reservado para a água”, o que inviabilizaria a reconstrução de casas, unidades de saúde e escolas nos mesmos locais onde estavam antes das cheias.
“Tem que achar o terreno, depois a área tem que ser preparada, tem que fazer arruamento. Então, não tem como fazer em uma semana. O nosso compromisso é dar de volta a vocês o direito de viver dignamente, não dá para largar vocês em um barraco, tem que fazer a coisa bonitinha”, disse aos moradores.
Eduardo Leite quer alavancar a arrecadação nas cidades durante reconstrução do RS
No retorno de Brasília, o governador do Rio Grande do Sul trouxe uma série de compromissos firmados com a União para garantir a manutenção de empregos e a recomposição de receitas no estado. Entre os pedidos apresentados por Eduardo Leite a Lula e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estão duas medidas consideradas prioritárias.
A primeira trata da criação de um programa emergencial de apoio às empresas para a quitação das folhas de pagamento. A segunda aborda medidas que podem ser tomadas para alavancar a arrecadação nas cidades mais atingidas pelo desastre.
“O governo e as prefeituras vão sofrer uma queda muito forte da arrecadação, o que prejudicará a prestação de serviços à população. Estamos falando de algo entre R$ 6 bilhões e R$ 10 bilhões até o final deste ano. Temos dialogado e trabalhado em conjunto com a União e os municípios para dar a resposta que o povo gaúcho merece. Confiamos que essas demandas, cruciais para o atendimento da população e manutenção de empregos, deverão receber a devida atenção do governo e do Congresso”, afirmou Leite.
Minha Casa Minha Vida vai permitir compra de imóveis usados
Uma das mudanças que foram confirmadas pelo governo federal foi a possibilidade de compra de imóveis já construídos, novos ou usados, pelo programa Minha Casa Minha Vida – até então a modalidade era aplicável apenas a imóveis em construção. A novidade é destinada a famílias com renda de até R$ 4,4 mil mensais.
A portaria que autoriza a nova forma de contratação foi assinada pelo ministro das Cidades, Jáder Filho, e publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União desta quinta-feira (6). O teto para aquisição desses imóveis será de R$ 200 mil, e as unidades disponíveis para venda deverão ser cadastradas no site do programa a partir do próximo sábado (8).
Moraes retira sigilo de inquérito que indiciou Bolsonaro e mais 36
Juristas dizem ao STF que mudança no Marco Civil da Internet deveria partir do Congresso
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
Processo contra van Hattem é “perseguição política”, diz Procuradoria da Câmara
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião