O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta segunda-feira (29) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abertura de investigação contra o prefeito da cidade gaúcha de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PL), por suspeita de incitação ao crime.
O procurador-geral, Paulo Gustavo Gonet Branco, justificou a solicitação pelo fato de o gestor público municipal ter comentado, em uma live transmitida ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 25 de julho, que a homenagem dele a Moraes seria colocá-lo numa guilhotina, seguido de uma encenação do que seria uma decapitação. O caso será investigado pela Polícia Federal (PF), que terá 60 dias para apuração dos fatos. O prefeito será intimado para depor no âmbito das investigações.
No pedido formulado na sexta-feira (26) e que estava em segredo de Justiça, o procurador-geral afirmou que "tramitam no Supremo Tribunal Federal apurações sobre a existência de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos aos seus adversários, ao sistema eleitoral e às instituições públicas, por meio da propagação de notícias falsas e estímulo à violência contra autoridades da República". Na autorização da abertura das investigações, Moraes também decidiu pela derrubada do sigilo.
Em nota, a prefeitura de Farroupilha afirmou que ainda não houve intimação e que não havia conhecimento oficial sobre o tema. “Não houve, até o presente momento, qualquer intimação formal ao município ou ao prefeito e, por isso, não temos conhecimento da situação”, descreveu. A prefeitura completou que Feltrin reitera sua posição de respeito às instituições e seus representantes.
Logo após a fala sobre a guilhotina na semana passada, o gestor municipal fez um pronunciamento afirmando ter feito uma brincadeira com o nome de Alexandre de Moraes durante um evento político.
“Embora eu seja de fato um crítico de sua atuação como magistrado, é inadequada qualquer alusão a atos de violência. Alusão semelhante já foi usada em outro momento pelo próprio ministro, mas isso não exime o equívoco ao qual reitero meu pedido de desculpas. A fala, portanto, não refletiu nenhuma vontade pessoal ou qualquer espécie de incitação”. Feltrin completou dizendo que sua trajetória na vida pública revela que sempre respeitou pessoas e instituições e que assim quer prosseguir.
O que explica o rombo histórico das estatais no governo Lula
Governo Lula corre para tentar aprovar mercado de carbono antes da COP-29
Sleeping Giants e Felipe Neto beneficiados por dinheiro americano; assista ao Sem Rodeios
Flávio Dino manda retirar livros jurídicos de circulação por conteúdo homofóbico
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião