Ouça este conteúdo
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (2) mostra o cenário eleitoral para o governo do Espírito Santo em 2026. O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), aparece como o principal nome da disputa.
Na pesquisa estimulada — quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados — Pazolini lidera com 26,1% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), com 21,7%, seguido por Sergio Vidigal (PDT), com 11,1%.
Na sondagem espontânea — quando os entrevistados respondem sem uma lista de candidatos — o nome mais lembrado é o de Casagrande, citado por 11,4% dos eleitores. Mas o atual governador do Espírito Santo está em segundo mandato consecutivo, portanto não está apto à reeleição em 2026.
Casagrande se destaca na corrida pelo Senado, liderando com ampla vantagem. Na pesquisa estimulada, ele aparece com 49,2% das intenções de voto. Em seguida estão Lorenzo Pazolini (20,6%), Sergio Meneguelli (19,3%) e Paulo Hartung (18,9%).
Pesquisa para o governo capixaba em 2026
Estimulada (quando o nome dos políticos é apresentado para escolha)
- Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 26,1%
- Ricardo Ferraço (MDB) – 21,7%
- Sergio Vidigal (PDT) – 11,1%
- Arnaldinho Borgo (sem partido) – 8,6%
- Da Vitória (PP) – 6,6%
- Euclério Sampaio (sem partido) – 5,8%
- Helder Salomão (PT) – 4,5%
- Nenhum/Branco/Nulo – 8,9%
- Não sabe/Não respondeu – 6,6%
Espontânea (quando os nomes não são apresentados previamente para escolha do eleitor)
- Renato Casagrande (PSB) – 11,4%
- Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 7,8%
- Ricardo Ferraço (MDB) – 4,3%
- Arnaldinho Borgo (sem partido) – 2,9%
- Paulo Hartung (sem partido) – 1,5%
- Manato (PL) – 1,0%
- Evair de Melo (PP) – 0,6%
- Euclério Sampaio (sem partido) – 0,5%
- Helder Salomão (PT) – 0,4%
- Sergio Vidigal (PDT) – 0,2%
- Da Vitória (PP) – 0,2%
- Outros nomes citados – 0,9%
- Ninguém/Branco/Nulo – 7,8%
- Não sabe/Não opinou – 68,2%
Rejeição eleitoral para o governo do Espírito Santo
Estimulada
- Helder Salomão (PT) – 22,3%
- Da Vitória (PP) – 20,2%
- Sergio Vidigal (PDT) – 18,0%
- Ricardo Ferraço (MDB) – 17,9%
- Euclério Sampaio (sem partido) – 12,0%
- Lorenzo Pazolini (Republicanos) – 11,2%
- Arnaldinho Borgo (sem partido) – 11,0%
- Poderia votar em todos – 8,3%
- Não sabe/Não opinou – 10,2%
Pesquisa para o Senado pelo Espírito Santo em 2026
Estimulada
- Renato Casagrande (PSB) – 49,2%
- Lorenzo Pazolini (Republicanos)– 20,6%
- Sergio Meneguelli (sem partido) – 19,3%
- Paulo Hartung (sem partido) – 18,9%
- Fabiano Contarato (PT)– 16,2%
- Manato (PL) – 10,2%
- Maguinha Malta (PL) – 9,7%
- Marcos do Val (Podemos) – 8,2%
- Evair de Melo (PP) – 6,2%
- Da Vitória (PP) – 5,0%
- Nenhum/Branco/Nulo – 6,2%
- Não sabe/Não respondeu – 5,0%
Pesquisa de avaliação e aprovação do governador do Espírito Santo
Avaliação do governador Renato Casagrande
- Ótima – 27,4%
- Boa – 37,8%
- Regular – 22,7%
- Ruim – 3,7%
- Péssima – 7,2%
- Não sabe/Não opinou – 1,2%
Aprovação do governador Renato Casagrande
- Aprova a gestão – 80,1%
- Desaprova – 15,7%
- Não sabe/Não opinou – 4,2%
Metodologia: A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 31 de maio de 2025 e ouviu 1.522 eleitores em 45 municípios do Espírito Santo. O levantamento tem margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi auditada com verificação de, no mínimo, 20% dos questionários.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
VEJA TAMBÉM:
