Quando o empresário Arno Bonotto comprou a Verona Video em 2006, o mercado das videolocadoras estava ainda em expansão. “Foi uma oportunidade boa de negócio e eu resolvi entrar neste ramo”, disse Arno.
Desde então, o cenário geral mudou, mas Arno garante que o empreendimento continua saudável ainda que em menor dimensão.
“Nos temos uma média de 2 mil locações por mês e diversificamos o negócio para o aluguel de games e acessórios o que atraiu um publico mais jovem”, disse. Ele ainda destaca a fidelidade de um determinado perfil de cliente que cultiva o “costume de ira à locadora toda semana”.
Esta fidelidade também sustenta uma das pioneiras da cidade, a Cartoon Vídeo que chegou a ter três lojas e hoje funciona apenas em sua sede original, no bairro do Cabral.
Era das videolocadoras se aproxima do fim
Sucesso entre as décadas de 1980 e 2010, negócio dá seus últimos suspiros na era do streaming
Leia a matéria completa“Nos temos 156 mil clientes cadastrados de todos os cantos da cidade. Ainda temos um movimento bom, por que muita gente não abre mão e valoriza esta forma de assistir a filmes”, explica o proprietário Neivo Zanini. Ele aposta ainda na venda de parte do acervo e de produtos alimentícios como refrigerantes, sorvetes e salgadinhos que casam com a experiência de assistir vídeos em casa.
Pioneira do setor em Curitiba, com um acervo de mais de 34 mil filmes, a Video 1 tenta criar alternativas para o pessimismo do mercado desde 2009. Na época, o proprietário Luiz Renato Ribas começou a desenvolver conteúdo próprio em um estúdio anexo a loja para o projeto batizado Memória Paranaense.
De lá para cá, recolheu centenas de depoimentos de personalidades paranaenses que vão desde o cantor Ivo Rodrigues até o ex-governador Jayme Canet Jr.
“Nunca vamos fechar. Primeiro em respeito a nossos milhares de clientes que buscam filmes raríssimos de nosso acervo. O dia em que a atividade não resistir mais, vamos permanecer como espaço cultural da cidade”, projeta Ribas.
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