Das quatro estreias nacionais da grade principal deste festival, duas são de Curitiba – houve ano em que nenhum espetáculo local integrava a lista oficial.
A presença de “Nuon” coroa uma escalada do grupo Ave Lola, que se destacou nas mostras paralelas em anos anteriores com “Tchékhov” e “O malefício da mariposa”. Agora, a companhia sediada no bairro São Francisco parte de uma pesquisa sobre o Camboja e a vida na selva para explorar nuances da sobrevivência e da resistência humana.
O enredo se passa em uma única noite no país asiático numa cerimônia budista de homenagem aos ancestrais de personagens envolvidos com o Khmer Vermelho na década de 70.
O maior número de holofotes voltados para a estreia não pressionou o coletivo de Ana Rosa Tezza, que diz fazer teatro para o público. “Nem tem como sabermos quanto falta para o espetáculo estar pronto, porque não sabemos que outras ideias e propostas surgirão”, contou à Gazeta do Povo.
O grupo de bailarinos veteranos do Balé Guaíra, G2, também integra a mostra, com “La cena”. Cleide Piasecki (texto e direção), inspirada no “Quebra-Nozes”, “Camundongo Rei”, nos quadrinhos “Sandman” e nas criações de Serguei Diaguilev, retorna com o mesmo humor de “Blow Elliot Benjamin” para narrar os preparativos de um banquete em uma mansão.
Performativos
Outra estreia deste festival traz a incrível atriz Grace Passô com o solo “Vaga carne”, que integra seu novo projeto Grãos da imagem. Nessa série, a mineira (ex-grupo Espanca) aborda questões de identidade.
O grupo de dança carioca Miúda apresenta ainda “MÓ – Dramaturgia em Dança e Desenhos de Comunidade”, espetáculo que questiona o que faz cada corpo vibrar.
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