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Consórcio da paz

Boulos critica aliança de governadores da direita: “Consórcio de Trump”

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, disparou um ataque direto contra a união de governadores de direita, que se articularam no Rio de Janeiro (RJ).
Boulos afirmou que o grupo não é um "consórcio da paz", mas sim o "Consórcio de Trump", alegando que a iniciativa busca "atiçar intervenção estrangeira". A declaração, primeira da cúpula de Lula, visa desqualificar a aliança formada por líderes como Zema, Caiado e Ratinho Jr.

Além disso, Boulos criticou o que chamou de "demagogia sobre o terrorismo" e disse que, para combater o crime, os governadores deveriam apoiar a PEC da Segurança Pública. O ataque ocorreu após a megaoperação no Rio, que deixou 121 mortos.

Moraes determina preservação integral de provas sobre operação no Rio 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a preservação integral de todas as provas da megaoperação policial no Rio de Janeiro. A decisão visa garantir o controle e a revisão da atuação policial pelo Ministério Público, em resposta a pedidos apresentados pela Defensoria Pública.

Na decisão, Moraes ordenou que todos os vestígios de crimes, laudos periciais e cadeias de custódia sejam rigorosamente preservados e documentados, incluindo registros fotográficos e croquis dos locais. Além disso, o ministro determinou que agentes de segurança e profissionais de saúde devem abster-se da remoção indevida de cadáveres sob justificativa de prestação de socorro, o que pode comprometer as investigações.

Para garantir a transparência, o material documentado deve ser acessível à Defensoria Pública do Rio. Por fim, Moraes designou uma audiência conjunta para 5 de novembro no STF para discutir os fatos e os desdobramentos da operação.

Judiciário permite postagens de traficantes, mas cala a direita nas redes

O Brasil vive um paradoxo na aplicação da liberdade de expressão nas redes sociais. A megaoperação deflagrada no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho trouxe à tona que, enquanto figuras ligadas à direita e alvos do Supremo Tribunal Federal (STF) têm suas manifestações digitais proibidas, traficantes famosos e membros do crime organizado mantêm presença ativa nas plataformas.

A saber, pouco antes da operação, criminosos mortos no confronto publicavam normalmente nas redes sociais. Além disso, o líder do Comando Vermelho, Marcinho VP, mantém um perfil ativo no Instagram, onde divulga seu livro.

Em contraste, o mesmo STF, por meio de decisões do ministro Alexandre de Moraes, mantém figuras públicas como o ex-deputado Daniel Silveira com contas bloqueadas e proíbe réus do 8 de janeiro de se manifestar.

No Café com a Gazeta desta segunda-feira (03) analisaremos: por que o Planalto reagiu com tanta força à articulação dos estados? Por que o STF está mais interessado em calar a direita do que impedir a divulgação do crime organizado?

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (03)

  • QUEBRA DE SIGILO DO ADVOGADO DE ADÉLIO VAI A JULGAMENTO NO STJ;
  • 64% DOS CARIOCAS APROVAM MEGAOPERAÇÃO NO RIO, DIZ PESQUISA;
  • GOVERNO LULA APOSTA EM PROJETO ANTIFACÇÃO COMO RESPOSTA À OPOSIÇÃO;
  • BOLSONARO ACREDITA QUE IRÁ PARA A PAPUDA, MAS PENSA EM ESTRATÉGIA;

O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar das 07h às 10h, no canal da Gazeta do Povo no Youtube.

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