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Cenário econômico aponta risco de recorde de falências em 2026

O setor produtivo brasileiro se prepara para o que especialistas chamam de "tempestade perfeita" em 2026, com previsões de recordes em pedidos de falência e recuperação judicial. Afinal, a combinação de juros altos (Selic), restrição de crédito e incertezas em ano de eleição presidencial impulsionam o cenário econômico.

O agronegócio e as pequenas empresas aparecem como os setores vulneráveis. Ou seja, o campo, antes considerado um pilar seguro, agora lidera os pedidos de auxílio judicial devido a quebras de safra e alto endividamento. Já as micro e pequenas empresas, que representam 80% dos pedidos de recuperação, sofrem com a falta de crédito.

No entanto, a demora em buscar ajuda é um risco para a sobrevivência dos negócios que enfrentam riscos de falência. Especialistas alertam que muitas empresas recorrem à recuperação judicial tarde demais, quando já não têm caixa nem bens para oferecer como garantia. A recomendação para 2026 é a gestão ágil, priorizando a renegociação imediata de dívidas antes que a escassez de crédito sufoque definitivamente a operação.

Com rombo no caixa, Correios fecham empréstimo de R$ 12 bilhões

Os Correios oficializaram, neste sábado (27), um contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões. O acordo ocorre junto a um consórcio de cinco bancos (BB, Caixa, Bradesco, Santander e Itaú). A operação, que conta com vigência até 2040, visa reforçar o caixa da estatal e viabilizar um plano de reestruturação diante de uma crise financeira.

Com efeito, o objetivo imediato é equilibrar as contas para o fechamento do ano de 2025. A estatal enfrenta um déficit que já supera R$ 6 bilhões e pode chegar a R$ 10 bilhões nos próximos dias. Embora o valor total seja bilionário, os Correios terão acesso imediato a apenas R$ 5,8 bilhões para movimentação ainda em 2025, utilizando o recurso principalmente como capital de giro e investimentos estratégicos.

O custo da operação terá juros que devem elevar o total a ser pago para cerca de R$ 14 bilhões. No entanto, o Tesouro Nacional defende que a medida trouxe alívio, já que a proposta inicial era ainda mais onerosa.

Após cirurgia, Bolsonaro tem crise de soluços e segue sob observação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu uma nova crise de soluços na noite deste sábado (27), acompanhada de uma elevação na pressão arterial. Segundo o boletim médico divulgado neste domingo (28), o quadro do ex-presidente é considerado estável no momento. Contudo, as complicações persistem mesmo após intervenções médicas.

O problema ocorre após a oitava cirurgia de Bolsonaro desde o atentado de 2018, realizada na última quinta-feira (25) para a correção de uma hérnia inguinal. No sábado, a equipe médica já havia realizado um bloqueio do nervo frênico para tentar conter os soluços, mas o procedimento não foi suficiente para impedir a nova crise durante a noite.

A equipe médica de Bolsonaro programou um novo procedimento para esta segunda-feira (29), que consistirá no bloqueio do nervo frênico esquerdo. A intervenção é vista como uma complementação do tratamento anterior.

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta segunda-feira (29)

  • PL DESCARTA RECUO DE FLÁVIO E ABRE CAMINHO PARA CASTRO AO SENADO;
  • STF DECRETA PRISÃO DOMICILIAR DE FILIPE MARTINS E MAIS NOVE CONDENADOS;
  • TOFFOLI REJEITA RECURSO E MANTÉM ACAREAÇÃO DO CASO MASTER;
  • OEA APONTA AMEAÇA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL;

O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar das 07h às 10h, no canal da Gazeta do Povo no Youtube.

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