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Lula mantém conversa sigilosa com Maduro: Café com a Gazeta do Povo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve, na semana passada, uma conversa sigilosa com o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Foi o primeiro contato entre os dois desde a eleição na Venezuela, marcada por acusações de fraude contra o regime chavista. A ligação não aparece na agenda oficial do Palácio do Planalto.

O diálogo ocorreu em meio à crescente tensão na região, após os Estados Unidos enviarem embarcações militares ao Caribe como parte de uma operação antidrogas autorizada pelo presidente Donald Trump. Washington acusa o regime de Maduro de colaborar com organizações do narcotráfico e de usar o território venezuelano como rota de transbordo.

O objetivo da conversa seria retomar o diálogo com o regime chavista. Afinal, Lula teria demonstrado preocupação com o avanço militar dos EUA. Ainda, o petista teria sinalizado disposição para ajudar a desescalar o conflito na região.

Putin diz a Maduro que ajudará Venezuela a manter "soberania"

Os ditadores Vladimir Putin (Rússia) e Nicolás Maduro (Venezuela) conversaram por telefone nesta quinta-feira (11), com o líder russo reafirmando “apoio” à ditadura chavista. Segundo comunicado, Putin expressou solidariedade e reafirmou seu suporte às políticas de Maduro voltadas à “proteção dos interesses nacionais e da soberania” da Venezuela.

A mensagem russa é um recado direto aos Estados Unidos. Afinal, desde o final de agosto, Washington intensificou as operações militares no Mar do Caribe com o envio de embarcações, incluindo o maior porta-aviões do mundo, e caças, alegando missão de combate ao narcotráfico.

Com efeito, o regime chavista interpreta a operação dos EUA como uma tentativa de destituir Maduro do poder. No entanto, as tensões aumentaram após o presidente Donald Trump declarar que a ação seria ampliada e incluiria ataques por terra na Venezuela, além de afirmar que os dias de Maduro estão “contados”.

Moraes anula decisão da Câmara e cassa mandato de Zambelli

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes confrontou a Câmara dos Deputados ao anular a decisão do plenário que havia optado por manter o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em nova determinação, Moraes ordenou que a Casa declare imediatamente a perda do mandato da parlamentar.

A Câmara rejeitou a cassação por insuficiência de votos, pois o parecer favorável à perda de mandato recebeu 217 votos, abaixo dos 257 necessários (maioria absoluta). Moraes classificou a rejeição como um "ato nulo, por evidente inconstitucionalidade", e solicitou uma sessão extraordinária no plenário virtual para que a Primeira Turma do STF referende sua decisão.

A decisão do ministro se baseia no fato de Zambelli ter sido condenada a 10 anos de prisão pela invasão do sistema do CNJ, com trânsito em julgado. Moraes argumenta que a perda do mandato é automática, pois a deputada perdeu os direitos políticos e terá que cumprir pena em regime fechado. Dessa forma, isso também implica a perda por faltas.

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (12)

  • HADDAD ADMITE SAIR DO CARGO PARA COORDENAR CAMPANHA DE LULA;
  • PF INDICIA GUSTAVO GAYER POR DESVIO DE COTA PARLAMENTAR;
  • OPOSIÇÃO REAGE E DIZ QUE DOSIMETRIA NÃO BENEFICIA CRIMINOSOS;
  • MORAES NEGA AUTORIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE VISITAS A BOLSONARO;

O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar das 07h às 10h, no canal da Gazeta do Povo no Youtube.

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