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Paulinho da Força diz que anistia para Bolsonaro está fora de questão

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do Projeto de Lei da Dosimetria (antigo PL da Anistia), afirmou que seu texto final não contempla uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Afinal, em entrevista o deputado foi taxativo: “Anistia para Bolsonaro está fora de questão.”

No entanto, o relator detalhou que o projeto pode reduzir a pena do ex-presidente para 2 anos e quatro meses. Ou seja, com essa redução, afeta-se também o prazo de inelegibilidade de Bolsonaro.

A proposta inicial de anistia total foi desidratada após a relatoria de Paulinho, mas a direita segue pressionando pelo perdão. Sobretudo, após Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se lançar como pré-candidato para 2026, condicionando uma possível desistência à liberdade do pai.

Ciro Nogueira diz que Flávio é "o melhor herdeiro político de Bolsonaro"

O senador Ciro Nogueira afirmou que os principais líderes partidários do Centrão devem se reunir com o senador Flávio Bolsonaro (PL). O objetivo é discutir sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. Afinal, Flávio lançou seu nome na última sexta-feira (5), com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Embora Ciro Nogueira tenha se declarado amigo pessoal e considerado Flávio o principal “herdeiro político” do ex-presidente, ele ponderou que a escolha de um candidato para vencer Lula não pode se basear em opiniões pessoais. Portanto, ele defendeu que se construa a decisão com base em “pesquisa, com viabilidade e ouvindo os partidos aliados”.

Ainda, Ciro informou que se reuniria com Flávio Bolsonaro nesta segunda-feira (8), junto com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda. A reunião é importante, pois o PP e o União Brasil aguardam a homologação da federação União Progressista. Esta, que formará a maior aliança partidária do país, com grande peso nas articulações para 2026.

Senado votará Lei do Impeachment se STF avançar com liminar de Gilmar

O Senado poderá votar a atualização da Lei do Impeachment caso o ministro Gilmar Mendes (STF) avance com a liminar que altera as regras do processo contra ministros da Corte. O alerta foi dado pelo senador Weverton Rocha, relator do projeto de lei. Ele afirmou ter o parecer pronto para ser votado se o impasse entre os Poderes continuar.

O plenário virtual analisará a liminar de Gilmar Mendes entre 12 e 19 de dezembro. Weverton Rocha classificou a decisão monocrática de Mendes como “precipitada”, já que o Congresso estava amadurecendo uma nova regra para o impeachment com a contribuição do ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski.

O senador defendeu que o mais prudente seria o STF suspender o julgamento da liminar para permitir que o Congresso vote o projeto no primeiro semestre do próximo ano, de forma menos açodada. No entanto, Rocha afirmou que, se o julgamento no Supremo avançar, “não vai restar outro caminho ao Senado senão votar essa nova lei”, alegando que a discussão judicial "perde o objeto" diante do projeto legislativo.

Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta terça-feira (09)

  • UNIÃO BRASIL EXPULSA MINISTRO DE LULA APÓS ELE SE RECUSAR A DEIXAR O PT;
  • BRASILEIRA EXILADA DO 8/1 É PRESA POR MILITARES NA ARGENTINA;
  • ADVOGADO DE TRUMP DIZ QUE MORAES É “EXEMPLO PARADIGMÁTICO” PARA LEI GRANITO;
  • AMORIM DIZ QUE BRASIL NÃO VAI PRESSIONAR PARA QUE MADURO RENUNCIE;

O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar das 07h às 10h, no canal da Gazeta do Povo no Youtube.

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