O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), cancelou a sabatina de Jorge Messias, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de a indicação já ter sido oficializada no Diário Oficial, Alcolumbre acusou o Executivo de "grave omissão" por não ter enviado a mensagem oficial com o nome de Messias.
Além disso, o senador, que defendia a indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a omissão do governo configura uma "interferência no cronograma da sabatina". Alcolumbre também destacou que o cancelamento se deu para evitar a alegação de vício regimental, já que o tempo hábil para a análise ainda em 2025 é reduzido.
Com efeito, a decisão ocorre em um contexto de tensão política. Afinal, Alcolumbre tem retaliado o governo aprovando “pauta-bomba”, como a aposentadoria especial para agentes de saúde, e defendendo a derrubada de vetos ambientais. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já afirmou que não há mais tempo hábil para realizar a sabatina de Messias neste ano, empurrando a decisão para 2026.
Moraes defende maior salário a juízes e recebe aplausos em evento do CNJ
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, defendeu o aumento de salário para juízes durante o 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo CNJ. O ministro, cujo salário atual é de R$ 46.366,19, foi aplaudido pela plateia de magistrados.
Com efeito, Moraes afirmou que os magistrados não devem ter vergonha de reivindicar uma “remuneração digna” e transparente. Segundo ele, a falta de salários competitivos leva o Judiciário a perder profissionais qualificados que buscam cargos onde, além do salário, eles podem advogar, como consultorias na Câmara e no Senado.
O ministro defendeu que os colegas mudem o enfoque da reivindicação. Afinal, para Moraes, o pleito não deve ser visto como corporativismo, mas sim como uma medida para a “segurança institucional”. Dessa forma, segundo o ministro, devem garantir que "os melhores entrem e os melhores permaneçam" na magistratura.
Lula conversa novamente com Trump sobre tarifas e crime organizado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta terça-feira (2) com Donald Trump, em um contato que durou cerca de 40 minutos. A iniciativa, que partiu do governo brasileiro, não constava na agenda oficial do dia.
Segundo o comunicado do Palácio do Planalto, Lula agradeceu a Trump pela retirada da sobretaxa de 40% imposta a alguns produtos brasileiros. Contudo, o presidente brasileiro pediu para avançar nas negociações sobre os demais produtos que ainda são tarifados. No entanto, a nota não mencionou a discussão sobre as sanções impostas pelos EUA a autoridades brasileiras, como a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
Ainda, Lula destacou a urgência de reforçar a cooperação entre os países para combater o crime organizado internacional. Ou seja, o petista citou as recentes operações do governo federal para "asfixiar financeiramente o crime" e identificou ramificações que operam a partir do exterior. Por sua vez, o presidente Trump ressaltou a "total disposição em trabalhar junto com o Brasil" nessas iniciativas.
Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta quarta-feira (03)
- TRUMP DIZ QUE OS EUA INICIARÃO ATAQUES DENTRO DA VENEZUELA “EM BREVE”;
- SEBASTIÃO COELHO E LÍDER DA CATEGORIA LEGALIZAM PARALISAÇÃO;
- MICHELLE PEDE PERDÃO A FILHOS DE BOLSONARO E REAFIRMA AVERSÃO A CIRO;
- MADURO CRIA GABINETE COM ALIADOS DO REGIME PARA “LIDERAR REVOLUÇÃO”;
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