Há empresas que oferecem convênios, vale presente, programas de participação nos lucros e resultados e cesta básica como atrativos
Há empresas que oferecem convênios, vale presente, programas de participação nos lucros e resultados e cesta básica como atrativos| Foto: Shutterstock
  • Por ABRH-PR
  • 11/11/2024 00:01

Atrair, engajar e reter talentos é um desafio colocado na pauta dos profissionais de Recursos Humanos (RH). Em um mercado tão competitivo para atrair os melhores profissionais, a oferta de benefícios se apresenta como uma vantagem competitiva que as empresas têm explorado para reter talentos. Mas, qual o melhor benefício para o colaborador?

O diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Paraná (ABRH-PR) Luis Quental, fundador e CEO da Convenix (empresa que realizou EXIT para Senior Sistemas), que atua no ramo de tecnologia com foco em benefícios corporativos e convênios com débito em folha, diz que “não adianta hoje só dar benefício linear. O colaborador quer benefícios que façam a diferença e atendam suas expectativas. O mercado é muito competitivo em busca de bons colaboradores e eles, sejam jovens ou mais experientes, querem saber dos benefícios para tomar sua decisão. Por isso, é importante ter benefícios competitivos”, diz Luis Quental.

Luis Quental destaca que os benefícios devem ser flexíveis e fazer a diferença para os colaboradores
Luis Quental destaca que os benefícios devem ser flexíveis e fazer a diferença para os colaboradores | Foto: Divulgação

Avaliação constante 

Os benefícios adicionais mais comuns, obrigatórios ou não para os trabalhadores, são: assistência médica e odontológica, vale-alimentação/vale-refeição, seguro de vida, previdência privada, auxílio mobilidade. Ainda como atrativos, há empresas que oferecem convênios, vale presente, programas de participação nos lucros e resultados, cesta básica, entre outros. “Hoje o plano de saúde é o benefício mais desejado, mas nem todos querem, alguns já tem. Às vezes a empresa gasta uma fortuna com o benefício e o colaborador não está satisfeito, porque não atende a expectativa dele”, pontua Quental. “É preciso ser mais flexível com os benefícios, que podem ser financeiros ou não financeiros, mas devem ser bacanas para os colaboradores”, reafirma o profissional que reúne mais de 25 anos de experiência em varejo, adquirida nas empresas Free Amazon, Lojas Colombo e Lojas Salfer.

Luis Quental recomenda às empresas olharem para saber qual é a expectativa do colaborador com os benefícios oferecidos. O benefício competitivo é aquele que agradará, porém, deve-se considerar que são diferentes faixas etárias atendidas.

A busca por engajamento e a obrigação legal são fatores que motivam as empresas oferecerem vantagens
A busca por engajamento e a obrigação legal são fatores que motivam as empresas oferecerem vantagens| Foto: Shutterstock

“Para ser mais assertivo precisa fazer pesquisas de clima, sondagens. Hoje tem que ser muito criativo, criar ações como day off, homenagens de reconhecimento, entregar prêmios. De fato, tem que pesquisar a expectativa dos colaboradores de tempos em tempos, e antes de implantar os novos benefícios, para saber o que dar e ser flexível, para o colaborador escolher. A busca por engajamento e a obrigação legal são fatores que motivam as empresas oferecerem vantagens para seus trabalhadores”, afirma o profissional. “Qualquer ser humano tem desejos. E muitos desses desejos são baseados no momento de vida, aquele que está estudando, ou teve filho, ou já pensa em outras coisas por questão de faixa etária. As pessoas têm desejos diferentes e querem benefícios diferentes, por isso é tão importante realizar pesquisas para tentar ser o mais assertivo”, destaca Luis Quental.