Me diga, há alguns anos, você já imaginava que poderia escolher livremente o seu fornecedor de energia?
Provavelmente, não!
Porque o fornecimento de energia elétrica, historicamente, esteve vinculado ao estado e, mais recentemente, às grandes concessionárias e geradoras.
Mas, como tudo um dia evolui e as tendências vão mudando a forma de viver e de conviver das pessoas, essa regra também mudou, e a moda do compartilhamento também chegou ao setor elétrico.
Para entender como foi essa transformação, vamos voltar um pouquinho no tempo e entender como surgiu a geração distribuída e a sua evolução, a geração compartilhada.
Geração Distribuída
Em 2012, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) lançou a Resolução Normativa nº 482/2012, que possibilitou ao consumidor brasileiro gerar sua própria energia, a partir de fontes renováveis, como a hidráulica, a térmica de biomassa, a solar, eólica e o biogás.
Essa resolução trouxe uma grande disrupção ao mercado, possibilitando que consumidores criassem Pequenas Centrais Elétricas (PCEs) para consumo próprio, e fizessem disso também um negócio, fornecendo sua sobra de energia para a concessionária local.
Esse pequeno gerador passou, então, a se chamar prosumidor. Um neologismo entre produtor + consumidor.
Geração Compartilhada
Como os resultados da geração distribuída foram bastante positivos, e com a tendência do compartilhamento ganhando o mundo, a ANEEL revisou sua primeira Resolução e, em março de 2016, lançou a RN 687/2015, que incentivou a constituição de cooperativas de geração compartilhada.
Para elas, ficaram as responsabilidades de gestão das PCEs e distribuição da energia renovável para as concessionárias, possibilitando que o crédito que elas recebem dessas usinas se transforme em desconto nas tarifas de energia dos cooperados.
Esses descontos são realmente um fôlego importante para as empresas, pois os gastos com energia podem chegar até 15% dos seus custos mensais.
Foram as cooperativas de energia compartilhada que colocaram, finalmente, o poder de escolha na mão do consumidor.
Agora, todo o empresário tem a liberdade de escolher sua fonte de geração, aderindo à cooperativa que melhor lhe convir.
Há cooperativas que trabalham apenas com energia solar, outras com eólica, por exemplo. E há também as de fontes híbridas, que reúnem PCEs de geração de energia solar, hídrica, entre outras.
Benefícios para o consumidor e para o planeta
Segundo dados da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), desde o estabelecimento da Geração Distribuída, em 2012, o setor já gerou mais de 156 mil postos de empregos no país.
Ainda de acordo com esta Associação, em 2021, 70% da energia gerada no país foi de fonte renovável. E, a perspectiva é que esse número aumente ainda mais nos próximos anos, confirmando que o Brasil é um dos maiores geradores de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Ponto positivo para o país e para o planeta!
Energia renovável = Energia verde
Sim! Toda energia gerada a partir de fontes renováveis pode ser considerada energia verde ou energia limpa, pois não polui o meio ambiente e gera o mínimo possível de impactos ambientais, diferente da energia gerada por fontes fósseis, como o carvão e o petróleo.
Para se ter uma ideia, antes de ser feita a instalação de uma planta energética, é feito todo um trabalho de arqueologia, paleontologia, biologia que não seriam feitos naquela região, caso não fosse instalado uma usina ou um parque eólico.
Toda a concepção de uma central geradora de energia renovável segue normas rigorosas para que, no final, todo o processo possa ser considerado sustentável com relação ao meio ambiente.
Dessa forma, quem opta por aderir a uma cooperativa de geração compartilhada está escolhendo ser sustentável também, agindo de forma consciente da sua pegada ecológica no planeta.
O papel da cooperativa de geração compartilhada
A cooperativa de geração compartilhada é o elo que une os interesses dos geradores aos dos consumidores, engajando todos para um projeto maior: construir hoje as condições ideais para um mundo de mais preservação e qualidade de vida para todos.
Como primeira cooperativa de geração compartilhada do Brasil, a COGECOM, com sede em Curitiba, patrocina e apoia iniciativas locais e nacionais, de caráter social e ambiental, cumprindo seu propósito de ser protagonista da transformação.
Entre algumas ações da COGECOM, estão:
. Programa Brasil Biomas, coordenado pelo biólogo Richard Rasmussen, que consiste num hospital sobre rodas que leva atendimento médico, odontológico e veterinário a comunidades de quilombolas, ribeirinhos, pescadores e indígenas, nas diversas regiões do Brasil.
. Projeto COGECOM Endurance, dirigido por Daniel Isfer Zardo, ex-Consultor de Educação da ONU. O programa Endurance envolve crianças com foco em despertar a consciência ética, social e ambiental, por meio de oficinas, dinâmicas e exercícios práticos.
Com toda essa preocupação social e ambiental, e um trabalho sério e comprometido em tornar a energia renovável acessível, a COGECOM segue gerando mais de 100 milhões de kWs e expandindo, já que, cada vez mais, o compartilhamento e a sustentabilidade vêm conquistando espaço no coração dos consumidores, não só pela possibilidade de pagar mais barato pela sua energia, como também pela ampliação da consciência de que ações individuais podem, sim, ajudar na preservação do planeta.
Para saber mais sobre a COGECOM e aderir à cooperativa, acesse: www.cogecom.com.br.