Existem muitos motivos para a sua empresa migrar para o mercado livre de energia — e é muito provável que, ao chegar ao fim deste artigo, você já esteja cogitando essa possibilidade. Por outro lado, você talvez esteja se perguntando: se migrar para o mercado livre é tão vantajoso, por que todas as empresas não fazem isso?
Essa é uma questão bastante simples de compreender. A verdade é que a migração para o mercado livre de energia é uma opção totalmente nova para a maioria das empresas brasileiras. Muitas delas nem ao menos sabem que é possível contratar outro fornecedor de energia elétrica que não seja a concessionária da região em que se encontram.
O mercado livre de energia ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) começou a ser desenvolvido no país em 1995, em meio à onda de privatizações daquela década, que revolucionou setores como o de telecomunicações. Entretanto, com a energia elétrica, a liberação começou com muitas limitações: somente grandes consumidores, com uma carga acima de 10.000 kW, podiam migrar para o mercado livre.
Nas décadas seguintes, a carga mínima para ter acesso ao mercado livre diminuiu para 3.000 kW, 2.000 kW, 1.500 kW, 1.000 kW e, depois, para 500 kW. Ainda assim, esse mercado ainda era restrito a empresas com contas de energia com valores de seis ou sete dígitos: complexos industriais, shopping centers e outras grandes empresas. Isso representa somente 0,04% das 89 milhões de unidades consumidoras no país.
A situação começou a mudar quando todas as empresas conectadas à rede em alta tensão foram liberadas para encerrar seus contratos com as concessionárias de distribuição e ter a liberdade de escolher seus fornecedores de energia elétrica no mercado livre. Isso aconteceu somente no início de 2024.
Estima-se que, agora, cerca de 106 mil negócios possam se beneficiar do mercado livre de energia. Se o seu negócio está nesse grupo, vale a pena conhecê-lo!
Os principais motivos para a sua empresa migrar para o mercado livre
Como explicamos, a possibilidade de encerrar o contrato com a concessionária de distribuição de energia elétrica e buscar um novo fornecedor no mercado livre era restrita aos grandes consumidores, com carga acima de 500 kW. Portanto, muitos não conheciam os motivos para a sua empresa migrar para o mercado livre de energia simplesmente porque não tinham acesso a ele.
Com a nova regra, adotada no início de 2024, surgiu uma nova categoria dentro do mercado livre de energia. Agora, além da comercialização no atacado, que já era feita para os grandes consumidores desde 1995, existe também a comercialização varejista. Ela visa, justamente, atender a esses novos clientes que possuem carga contratada inferior a 500 kW.
Contudo, independentemente do modelo de contratação e da quantidade de energia consumida, os motivos para sua empresa migrar para o mercado livre são muito semelhantes. E é lógico que eles começam pela economia que sua empresa pode ter nas contas de energia elétrica.
1. Economia
Esse talvez seja o primeiro motivo para as empresas cogitarem sua migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). A economia na conta de energia elétrica pode passar de 35% em muitos casos.
É comum que padarias, supermercados, restaurantes ou lojas recebam contas na casa dos R$ 10 mil. Nesse caso, a economia poderia chegar a R$ 4 mil. Imagine tudo o que você faria na sua empresa com essa economia no orçamento, todos os meses.
O mais interessante é que você pode alcançar essa redução de custos sem fazer mudanças no padrão de consumo: a economia acontece simplesmente porque o seu novo fornecedor consegue oferecer a energia a preços melhores que os da concessionária.
Nesse ponto, é interessante explicar que, segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), as tarifas de energia elétrica no mercado cativo (das concessionárias) aumentaram, em média, entre 2015 e 2022, 70%. É um percentual acima da inflação medida nesse período, de 58%, segundo o IPCA. Enquanto isso, os custos médios no mercado livre aumentaram somente 9%.
Essa economia pode fazer uma grande diferença no seu planejamento financeiro.
Dito isso, quando você migra para o mercado livre de energia, você compra sua eletricidade de outros fornecedores, mas ainda continua usando os sistemas de transmissão e distribuição, cujas concessionárias responsáveis cobram taxas por isso, claro. Contudo, se você adquirir energia de fontes incentivadas — como solar, eólica e de pequenas centrais hidrelétricas da Electra Energy — é possível obter descontos de 50% e até 100% nessas tarifas. Com isso, sua economia se torna ainda maior.
2. Flexibilidade
Um dos aspectos que influenciam na economia — e é outro motivo para sua empresa migrar para o mercado livre de energia — é a flexibilidade que existe nas negociações.
É comum que, em contratos em ambiente de livre competição, você possa negociar os preços, prazos e condições de pagamento. Mas essa é uma possibilidade que simplesmente não existe quando falamos da compra de energia elétrica das concessionárias. Suas tarifas são definidas conforme as regras da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e os consumidores se veem obrigados a pagar aquele valor.
Já no mercado livre de energia, você pode pesquisar os melhores preços e condições entre as empresas que atuam na sua região, que competem entre si para oferecer um pacote mais vantajoso para conquistá-lo como cliente.
3. Previsibilidade
Os contratos de energia elétrica no mercado livre são negociados entre a comercializadora e o cliente, criando um pacote que seja vantajoso para as duas partes.
Geralmente, isso compreende a definição de um valor fixo para o plano, com uma quantidade pré-determinada de energia — sendo possível contratar mais, caso necessário. Você também pode definir a alocação de parte da energia contratada em sedes da empresa, ou seja, você tem a liberdade de contratar para a matriz e/ou filiais.
A questão é que a negociação dos contratos com a comercializadora permite antever quanto sua empresa gastará com energia no período do contrato. Aliás, os eventuais aumentos nos preços também são previstos, e não incluem as mudanças de bandeiras tarifárias, reajustes e revisões promovidos pela Aneel. Isso faz toda a diferença para o seu planejamento no médio prazo, sendo outro motivo para sua empresa migrar para o mercado livre de energia.
4. Competitividade
Ao contrário das concessionárias, que possuem o monopólio do fornecimento de energia nas regiões onde atuam, as comercializadoras do mercado livre de energia precisam competir por seus clientes com outras empresas. Então, precisam investir para inovar e oferecer sempre os melhores produtos e serviços — não apenas para conquistar, como também para manter os clientes.
Afinal, se o contrato deixa de ser vantajoso, você pode buscar outro fornecedor. Assim, a competitividade se torna outro motivo para sua empresa migrar para o mercado livre de energia, uma vez que você tende a receber melhores produtos e serviços — se escolher uma boa comercializadora de energia, é claro.
5. Sustentabilidade
Por fim, outro ótimo motivo para sua empresa migrar para o mercado livre de energia elétrica é a preocupação com a sustentabilidade ambiental. Com a aceleração das mudanças climáticas e eventos cada vez mais extremos, empresas de todos os portes e segmentos se veem obrigadas a repensarem a sua relação com a energia.
O mercado livre de energia se apresenta como uma ótima opção para isso, uma vez que suas empresas estão na vanguarda dos investimentos em fontes renováveis. Isso inclui a energia solar, a eólica e a de pequenas centrais hidrelétricas — que, além de serem mais sustentáveis, permitem obter descontos nas taxas de transmissão e distribuição das concessionárias. Assim, unimos o útil ao agradável.
Mas é claro que, para aproveitar todas essas vantagens — e evitar que sua migração se torne uma dor de cabeça — você precisa escolher uma boa comercializadora de energia elétrica.
Para isso, a Electra Energy é a escolha mais segura. A empresa está há mais de 22 anos no mercado livre — sendo inclusive a primeira comercializadora do Brasil a firmar contratos de compra e venda de energia renovável. A empresa está constantemente investindo na melhora de seus produtos e serviços, além de ter práticas ESG (sustentabilidade ambiental, social e governança) bastante consolidadas.
A Electra atua tanto no mercado atacadista (mais de 500 kW) com a marca Electra Energy, como no mercado varejista (menos de 500 kW), por meio da Electra Energia Digital. Com as duas marcas, você tem acesso a todos os benefícios descritos no artigo e vários outros.
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