No início de 2024, o setor energético brasileiro passou por uma verdadeira revolução: todos os consumidores do grupo A, ligados a redes de média e alta tensão, foram autorizados a adquirirem energia elétrica no mercado livre. Isto é, comprando energia de outros fornecedores que não sejam a distribuidora ou concessionária da sua região.
Anteriormente, apenas as empresas com carga acima de 500 kW eram autorizadas a negociar no mercado livre. Agora, até mesmo pequenos negócios com uma conta de luz a partir de R$ 5 mil podem aproveitar os benefícios da migração, entrando no chamado mercado livre de energia varejista.
Mas por que as empresas migram para o mercado livre de energia, afinal? Entre os benefícios da mudança estão a economia nas contas, que pode chegar a 30%. Além disso, é possível personalizar o contrato de forma muito mais eficiente — escolhendo, por exemplo, as fontes de energia desejadas, para tornar sua empresa mais sustentável.
Por isso, milhares de empresas migraram para o mercado livre de energia — assim que isso se tornou uma possibilidade.
De acordo com dados da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), mais de 19 mil pessoas jurídicas sinalizaram sua intenção de migrar para a energia livre entre 2024 e 2025. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE registrou a chegada de 2.533 novos consumidores ao mercado livre de energia em agosto de 2024, volume três vezes maior do que o verificado no mesmo mês de 2023.
Para entender como funcionam as migrações e conferir exemplos práticos dos benefícios que essa decisão oferece, continue a leitura.
Como as empresas migram para o mercado livre de energia?
O primeiro passo para fazer a migração e negociar no mercado livre de energia é um estudo de viabilidade. Isso permite entender se a sua empresa cumpre os requisitos técnicos para fazer parte do mercado livre e se a mudança compensa economicamente. Comercializadoras como a Electra oferecem esse serviço facilmente em seu site.
Caso o parecer seja positivo, você deve cumprir um procedimento denominado "denúncia do contrato", por meio do qual você comunica a decisão de migração para o mercado livre de energia à distribuidora da sua região. É necessário fazer isso com seis meses de antecedência.
Então, você negocia o contrato com o seu novo fornecedor de energia livre —e os detalhes do seu plano, como volume contratado, preços e fontes de energia.
Além disso, em alguns casos, é preciso adequar os sistemas de medição para os padrões do mercado livre, que precisa ter uma conexão direta com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. É claro que uma boa comercializadora, como a Electra , conduz esses ajustes com os clientes para que tudo ocorra bem.
Finalizada a transição, o cliente começa a receber energia elétrica de seu novo fornecedor — e paga somente o valor acordado em contrato. Vale lembrar que as empresas que migram para o mercado livre de energia continuam pagando as taxas de transmissão e distribuição para a concessionária, mas, se optarem por fontes incentivadas (como a eólica e a solar), podem conquistar um desconto de 50% ou até 100% nessas taxas. Assim, a economia se torna ainda maior.
Exemplos práticos de empresas que migram para o mercado livre
Como explicamos no início, qualquer empresa do grupo A, conectada à rede em alta tensão, pode solicitar seu desligamento da distribuidora e a migração para o mercado livre.
Segundo estimativas da Abraceel, esse novo mercado compreende um potencial de mais de 100 mil empresas. Destas, milhares já solicitaram a mudança — e a grande maioria só não fez isso antes porque não sabia da possibilidade e a regra não permitia. Entre as empresas que migram para o mercado livre de energia, há comércios, indústrias, produtores agrícolas e negócios de vários outros setores. A seguir, apresentamos alguns exemplos mais práticos.
Serviços e Comércios
Esses foram os setores responsáveis pelo maior número de migrações para o mercado livre de energia em 2024, com 4.094 e 3.898 novas unidades, respectivamente. Isso se justifica não apenas pela abundância de comércios existentes no Brasil, mas também porque esse é um dos setores que mais se beneficia com a energia livre.
Os comércios costumam precisar de muita energia para alimentar as luzes necessárias para expor seus produtos, os letreiros luminosos na fachada e seus aparelhos de ar-condicionado. No caso de um shopping, também podemos incluir outros equipamentos "na conta", como os elevadores, escadas rolantes, cancelas de estacionamento e sistemas de segurança.
O Shopping Jardim das Américas, por exemplo, é cliente da comercializadora Electra . Além da economia nas contas de energia elétrica, o centro de compras aproveita as fontes de energia limpa da Electra em suas estratégias de ESG.
Mas, além dos grandes centros de compras, os mercados e padarias também podem obter grandes vantagens ao migrar para o mercado livre. Afinal, esses negócios precisam manter ambientes e muitos produtos refrigerados, além de possuírem equipamentos como fornos elétricos, que também consomem bastante energia.
Pensando nisso, a comercializadora Electra marcou presença na ExpoSuper 2024 — uma das principais feiras do setor supermercadista — para mostrar as vantagens da energia livre para os donos de mercados e outros comércios alimentícios.
Agricultura e pecuária
O agronegócio é um dos setores mais importantes para a economia brasileira e sua força se baseia na terra. Ainda assim, esses negócios precisam de bastante energia para manter sua estrutura: sistemas de irrigação, aviários, frigoríficos, unidades de beneficiamento, entre outros.
Indústrias
Antes da recente mudança nas regras que explicamos no início, a indústria era o setor com o maior número de empresas no mercado livre — até mesmo porque é um dos setores que mais necessita da energia elétrica para manter suas máquinas trabalhando. Ao todo, estima-se que 90% do consumo das indústrias já esteja no mercado de energia livre, segundo os dados da Abraceel.
Nesse setor, onde as contas de energia podem chegar aos seis dígitos, a economia é muito sensível — com impacto direto nos resultados financeiros e no preço final dos produtos.
A energia livre também representa um caminho para a sustentabilidade das indústrias brasileiras. Com ela, é possível eletrificar, com custos competitivos, muitos processos produtivos e reduzir de maneira significativa o uso de fontes fósseis, como carvão mineral e óleo combustível. Isso contribui muito para as estratégias de ESG das empresas e, claro, para o meio-ambiente.
Por isso, não é à toa que muitas indústrias estejam tão presentes na carteira de clientes das comercializadoras como a Electra . A empresa tem muitos cases de sucesso, em vários tipos de indústria: autopeças, plásticos, embalagens e muitos outros.
Trazendo um exemplo mais específico, é interessante analisar o caso da Timber Creek Farms - TCF Pellets, que usa a energia limpa da Electra para fabricar pellets de madeira. Esses pellets são utilizados em operações onde a energia térmica é indispensável, substituindo lenha e outros combustíveis - inclusive fósseis - em diferentes aplicações. A presença da Electra como fornecedora — com suas fontes de energia renovável — torna o processo mais sustentável e econômico.
Para finalizar, precisamos salientar que negócios de todos os segmentos podem aproveitar os benefícios da energia livre: economia, sustentabilidade, eficiência e previsibilidade. É por isso que tantas empresas migram para o mercado livre de energia e a sua pode migrar também.
Se a conta de luz da sua empresa passa de R$ 5 mil, conheça a Electra e venha para o mercado livre!
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