Você talvez já conheça o mercado de energia livre — no qual, em vez de comprar sua energia da concessionária, você tem liberdade para negociá-la com outro fornecedor. Isso traz inúmeros benefícios para as empresas que podem fazê-lo, entre os quais se destaca a economia.
Além disso, o consumo de energia livre oferece mais flexibilidade, já que você pode tratar de todos os detalhes do contrato com o fornecedor, incluindo de quais fontes será a energia que você vai comprar. Com isso, a migração para o mercado livre também pode tornar sua empresa mais sustentável, já que empresas como a Electra trabalham apenas com fontes renováveis, como eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas.
Entretanto, muitos empresários acreditam que esses benefícios estão ao alcance apenas das grandes empresas, afinal, somente elas têm um consumo de energia suficiente para poderem migrar para o mercado livre, certo? Errado!
Desde o início de 2024, todos os consumidores conectados à rede elétrica em alta tensão, independentemente de seu consumo de energia, podem migrar para o mercado livre e escolher seu fornecedor. A partir disso, surgiu o mercado de energia livre varejista — e milhares de novos consumidores já estão fazendo parte dele. Saiba quem são eles.
A expansão do consumo de energia livre no Brasil
O mercado de energia livre no Brasil foi criado pela Lei n.º 9.074/1995, permitindo que grandes empresas negociassem seus contratos de consumo de energia com outros fornecedores. Ou seja, sem se prender às concessionárias e às regras do mercado cativo, com as mudanças de bandeiras tarifárias e os reajustes e revisões promovidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Na prática, isso tornou a contratação de energia elétrica mais econômica e eficiente — como ocorreu com os serviços de telefonia, após as privatizações.
Porém, ao contrário da telefonia, a modernização do mercado de energia não alcançou todos os consumidores de uma vez. No começo, apenas os grandes consumidores, com uma carga superior a 10.000 kW, podiam pedir o encerramento de seu contrato com a concessionária, conquistando a liberdade de negociar contratos melhores com outro fornecedor.
Com o passar dos anos, a carga mínima de consumo de energia para acessar o mercado livre foi diminuindo: para 3.000 kW, 2.000 kW, 1.500 kW, 1.000 kW e, depois, para 500 kW. Até que, em 2024, deixou de haver a exigência de demanda mínima. Agora, todos os consumidores ligados a redes de alta tensão podem escolher livremente o fornecedor de energia. A grande diferença é que os consumidores com consumo de energia abaixo de 500 kW precisam negociar com um fornecedor varejista — como a Electra Energia Digital.
Os fornecedores varejistas simplificam o acesso à energia livre, fazendo a gestão do contrato junto à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Com isso, mais de 106 mil novos consumidores estão aptos a aproveitarem os benefícios da energia livre, como economia, flexibilidade e sustentabilidade. E muitos destes já estão aproveitando a oportunidade para pedir sua migração.
O perfil do novo consumidor de energia livre
O mercado livre já representa cerca de 41% de todo o consumo de energia elétrica no Brasil, segundo relatório da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia). E somente em 2023, isso representou uma economia de R$ 48 bilhões em contas de energia, para quem já fez a migração. É por motivos como esse que a quantidade de migrações está aumentando exponencialmente, com novos consumidores chegando ao mercado livre todos os dias.
Segundo os dados mais recentes, do final do primeiro trimestre de 2024, já havia 43.450 unidades consumidoras no mercado de energia livre. São 10 mil a mais que no mesmo período do ano passado.
Nos primeiros cinco meses de 2024, foram 8.936 migrações do mercado cativo (concessionárias de energia elétrica) para o mercado livre. Esse número já é 21% superior ao registrado em todos os 12 meses do ano passado — e podemos dizer que o grande responsável é o varejo, com consumidores de menos de 500 kW: 74% dos novos consumidores pertencem a essa categoria.
Muitas dessas empresas atuam no setor de comércio ou serviços, que só no mês de maio correspondem a 419 e 456 migrações, respectivamente. Depois vêm os produtores de manufaturados diversos, com 215 novas unidades consumidoras no mercado livre, e as empresas de alimentos, com 189. Com isso, também podemos observar que o perfil de consumo de energia livre no Brasil é bastante diversificado.
Ele também está espalhado por todo o Brasil. São Paulo se destaca, com seus 1.731 pedidos de migração, seguido pelo Rio de Janeiro (563) e Rio Grande do Sul (480), mas há migrações em todas as cinco regiões do país. E esse movimento deve se intensificar com os pedidos programados para os próximos meses: até o fim de 2024, estima-se que cerca de 19,3 mil consumidores vão migrar para o mercado de energia livre.
Quem pode participar do mercado de energia livre
A abertura do mercado de energia livre para todos os consumidores em alta tensão, independentemente da carga, representou uma grande vitória para as empresas brasileiras, que podem economizar até 35% em suas contas de eletricidade.
Hoje, é possível acessar esse mercado de três maneiras diferentes.
- Consumidor Livre: com carga acima de 500 kW, esse consumidor firma contratos com fornecedores atacadistas e deve ser agente na CCEE, representando os próprios interesses. União de consumidores por áreas contíguas ou por CNPJ, com um consumo total, maior ou igual a 500 kW, também negociam com fornecedores atacadistas.
- Consumidor Varejista: está ligado a redes de alta tensão, mas tem consumo inferior a 500 kW. Por isso, negocia com os fornecedores varejistas, como a Electra Energia Digital, responsáveis por representá-los na CCEE.
A Electra Energy faz parte do Grupo Electra, que atua há 22 anos no mercado livre de energia. A empresa é pioneira na comercialização de energia de fontes incentivadas, como a eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas.
Trabalhando com grandes consumidores há mais de duas décadas com a marca Electra Energy, agora o grupo também atende aos consumidores varejistas com a Electra Energia Digital. Em ambos os segmentos, o objetivo é semelhante: levar os benefícios da energia livre para o máximo de consumidores possível.
Se a sua unidade consumidora está ligada a redes de alta tensão, você também pode solicitar a migração. Entre em contato com a Electra para fazer um estudo de viabilidade.
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