Mais da metade dos universitários brasileiros diz ter problemas com ansiedade todos os dias, de acordo com um estudo global da empresa americana de tecnologia educacional Chegg. Na pesquisa, feita ao longo de 2024 em 15 países, o Brasil aparece em terceiro lugar nesse quesito, com 55% dos alunos relatando ansiedade diária – no restante das nações, a média é de 44%.
Especialistas apontam múltiplas causas para essa realidade, mas dois fatores se destacam: a superproteção na infância e adolescência e a mudança na cultura universitária, que, em vez de preparar os jovens para enfrentar desafios, tem reforçado um modelo de hiperproteção e vitimismo.
No ambiente acadêmico, ganhou força nos últimos anos o conceito de "safe spaces" – espaços onde os alunos são protegidos de discursos incômodos e mimados em bolhas de consenso ideológico. De acordo com psicólogos, o resultado dessa onda é desastroso: ao saírem das universidades, jovens enfrentam dificuldades para lidar com ambientes competitivos e exigentes, como o mercado de trabalho.
Jonathan Haidt e Greg Lukianoff, autores do livro "The Coddling of the American Mind" – "A Mente Mimada dos Americanos", em tradução livre –, alertam que esse tipo de abordagem, em vez de fortalecer os estudantes, acaba tornando-os mais frágeis e vulneráveis. O modelo de superproteção emocional ensina os jovens a evitar qualquer tipo de frustração ou estresse, quando, na realidade, o crescimento pessoal ocorre justamente com a superação de desafios.
Esse cenário, no entanto, tem despertado reações dentro da própria academia. No Brasil, um exemplo disso se encontra na Faculdade Belavista, em São Paulo, que tem como um de seus pilares uma proposta pedagógica exigente, estruturada e orientada para o fortalecimento da autonomia dos estudantes.
A abordagem da Belavista, que oferece cursos de Direito e Economia, parte de um princípio simples, mas negligenciado: o ensino superior deve formar adultos prontos para enfrentar a complexidade do mundo real. A instituição entende que o equilíbrio emocional não se constrói pela eliminação dos desafios, mas pela capacidade de enfrentá-los com maturidade e sentido.
A Belavista é a única faculdade do Brasil a oferecer o Summit, um programa de mentoria com jornada personalizada que alia excelência acadêmica à formação de virtudes e habilidades para a vida e o mercado.
Ao longo do curso, o Summit ajuda os alunos a desenvolverem 15 competências em cinco dimensões — pessoal, social, cultural, profissional e transcendente —, fortalecendo aspectos como autoconhecimento, gestão do tempo e compromisso com o bem comum. O resultado é uma formação integral que prepara para decisões maduras e seguras em todos os campos da vida.
Formação humana profunda ajuda universitários a perder o medo da realidade e encontrar sentido
Outro pilar da Belavista é o core curriculum, um núcleo de disciplinas obrigatórias que garante que todos os alunos, independentemente da área de formação, tenham contato com clássicos de áreas como filosofia, antropologia e literatura.
Um objetivo do core curriculum é oferecer aos alunos ferramentas para lidar melhor com desafios existenciais. Em vez de evitar ideias difíceis, os estudantes são incentivados a debatê-las e a pensar criticamente. Esse ambiente intelectual de ampla liberdade tem contribuído para que alunos da Belavista ganhem não só conhecimento, mas sentido, o que é o melhor caminho para enfrentar a ansiedade.
Segundo o professor Renato José de Moraes, coordenador de Humanidades da Faculdade Belavista, a proposta é resgatar uma educação que forme o ser humano de maneira integral. "Os antigos chamavam de magnanimidade a grandeza de alma e a busca por objetivos elevados e nobres, ou seja, aquilo que realmente vale a pena. Isso é fundamental para engajar as pessoas e dar sentido ao trabalho que realizam", destaca.
Diferente de ambientes que restringem conteúdos considerados politicamente sensíveis, a Belavista busca garantir que seus alunos tenham acesso irrestrito a todas as grandes ideias da tradição intelectual ocidental, preparando-os para enfrentar um mundo complexo sem depender de proteções artificiais.
Moraes considera prejudicial aos alunos negligenciar temas como a formação do caráter e o desenvolvimento de virtudes. "Isso cria um descompasso entre as competências exigidas pelo mercado e a preparação oferecida no meio acadêmico", observa. "Grandes líderes precisam alinhar suas decisões a princípios como solidariedade e dignidade humana", acrescenta.
Milena Seabra, diretora-executiva da Belavista, diz que o core curriculum tem dado um diferencial competitivo importante aos estudantes da instituição. "Nossos alunos não somente adquirem um conhecimento técnico sólido, mas também desenvolvem uma visão crítica sobre o mundo. Isso os prepara para tomar decisões mais responsáveis", diz.
Processo Seletivo 2026 da Faculdade Belavista
Inscrições: de 04 de agosto a 10 de outubro de 2025
Através do site: faculdadebelavista.edu.br/processo-seletivo
Taxa: R$ 180
Oferece Bolsas Social e Mérito
Bolsa Mérito Acadêmico: para os melhores colocados no processo seletivo via vestibular (integral para o 1º lugar, 75% para 2º e 3º, e 50% para 4º e 5º).
E Bolsa Social: destinada a estudantes de todas as modalidades de ingresso que comprovem necessidade financeira e bom desempenho acadêmico; com modalidades a partir de 30%.
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