A terapia do esquema, modelo criado pelo psicólogo norte-americano Jeffrey Young, trouxe uma nova abordagem para a psicologia. Sua proposta inicial era tratar quadros clínicos mais graves, como transtornos de personalidade — mas, com o tempo, descobriu-se que ela traz ótimos resultados para outras condições crônicas, como depressão. Com isso, cada vez mais psicólogos se interessaram pela especialização em terapia do esquema.
Como afirma Brenda Marinello, psicóloga e ex-aluna da especialização em terapia do esquema do IPTC – Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas, essa abordagem oferece ferramentas específicas para trabalhar com questões mais complexas e arraigadas. Questões que não são facilmente tratadas com abordagens terapêuticas mais tradicionais.
Sendo assim, o curso permite expandir seu repertório de intervenções terapêuticas, de modo a oferecer um tratamento mais abrangente e personalizado para seus pacientes.
Se você quer saber mais sobre a terapia do esquema, o que você pode aprender ao fazer uma especialização na área e como isso pode aprimorar sua prática clínica, continue a leitura.
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Os aprendizados da especialização em terapia do esquema
Brenda Marinello conta que descobriu a terapia do esquema durante sua pós-graduação em terapia cognitivo-comportamental — que já traz um módulo introdutório sobre a abordagem. A partir disso, ela afirma que se interessou por essa abordagem integrativa, que vai muito além dos sintomas atuais dos pacientes, considerando também as origens de seus problemas psicológicos. Assim, ela proporciona um olhar mais abrangente e profundo sobre o indivíduo e seus desafios.
Na especialização em terapia do esquema do IPTC, ela conta que conheceu os conceitos teóricas e as técnicas da terapia do esquema, que incluem:
- Identificação e desafio dos esquemas disfuncionais,
- Reestruturação cognitiva,
- Fortalecimento do adulto saudável,
- Trabalho com modos e exercícios experenciais.
Nesse sentido, um dos aspectos mais relevantes do curso é a identificação e modificação dos esquemas iniciais desadaptativos dos pacientes — que formam a base dessa abordagem. Os esquemas são padrões profundamente enraizados de pensamentos, emoções e comportamentos que afetam a forma como os indivíduos percebem a si mesmos e o mundo ao seu redor.
É interessante explicar que, ainda que a terapia do esquema tenha relação com a TCC (terapia cognitivo-comportamental), não é necessário ter especialização nesta outra abordagem para fazer o curso. Ou seja, você pode começar diretamente pela terapia do esquema.
A pós-graduação tem 360 horas no total, sendo 300 horas de aulas teóricas com professores especialistas na abordagem e outras 60 horas de vivências práticas.
Tudo isso, de acordo com Brenda Marinello, trouxe diferenças significativas na forma como ela auxilia seus pacientes. Ela relata que a terapia do esquema permitiu uma compreensão mais profunda dos padrões emocionais e comportamentais dos indivíduos, tornando possível uma intervenção mais direcionada e eficaz.
"Os conhecimentos adquiridos no IPTC têm sido fundamentais para lidar com os desafios enfrentados no consultório. Eles me fornecem ferramentas e estratégias específicas para ajudar meus pacientes a superarem suas dificuldades, promovendo assim um processo terapêutico mais eficaz e satisfatório para ambos os lados.", afirma a profissional.
Uma técnica que se destaca na experiência de Brenda é auxiliar os pacientes a desafiar e modificar seus esquemas disfuncionais. Essas experiências envolvem vivenciar situações que contradizem as crenças negativas dos pacientes, promovendo assim uma reestruturação cognitiva e emocional mais positiva. Além disso, ela cita a técnica de uso de imagens mentais, que também tem se mostrado muito eficaz para ajudar os pacientes a acessar e modificar seus padrões disfuncionais.
Essas técnicas têm feito diferença na efetividade das intervenções terapêuticas da psicóloga: "após adquirir os conhecimentos e habilidades dessa abordagem terapêutica, tenho notado uma melhora significativa na minha capacidade de compreender e atender às necessidades dos meus pacientes", conta Brenda. Elas contribuem, inclusive, para resultados mais positivos e duradouros, com maior impacto no bem-estar e evolução emocional dos indivíduos.
Conselhos para a especialização em terapia do esquema
Para quem está pensando em fazer a especialização em terapia do esquema para atuar nessa área, Brenda oferece mais alguns conselhos.
Em primeiro lugar, ela pondera que a paciência e comprometimento são indispensáveis, já que a terapia do esquema lida com problemas complexos de personalidade. Com isso, o processo pode ser longo e desafiador, mas com resultados que compensam no longo prazo.
Além disso, é crucial compreender profundamente os esquemas precoces desadaptativos e os modos que estão presentes no paciente, pois isso lhe ajudará a direcionar o tratamento de forma mais eficaz. A partir disso, o psicólogo deve estar aberto a desafiar as crenças centrais do paciente — para ajudá-lo a desenvolver um sistema de crenças mais saudável.
Outro detalhe importante é a recomendação de trabalhar com uma equipe multidisciplinar em casos mais graves, além de contar com a supervisão regular para continuar melhorando suas habilidades terapêuticas.
Por fim, Brenda também reitera que nós nunca podemos subestimar o poder da aliança terapêutica. "Construir e manter um relacionamento de confiança com o paciente é fundamental para o progresso terapêutico", completa.
Então, se você quer aprender mais sobre essa abordagem em uma instituição de excelência, com professores especialistas e vivências práticas, inscreva-se na especialização em terapia do esquema do IPTC – Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas.
Fale com o IPTC no WhatsApp: (41) 99263-2977
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