O agronegócio brasileiro tem a oportunidade de se reposicionar como protagonista na luta contra as mudanças climáticas. Com a realização da COP 30, em Belém do Pará, marcada para o novembro de 2025, o país terá um palco estratégico para mostrar que seu setor agropecuário não apenas alimenta o mundo, mas também possui o potencial de se tornar um capturador líquido de carbono, contribuindo de forma significativa para o objetivo global de limitar o aquecimento a 1,5ºC, consolidando-se, assim, como líder no futuro verde.
O evento reunirá líderes globais, representantes de governos, organizações internacionais e especialistas em clima, com destaque para a agricultura como tema central nas negociações.
A conferência será uma oportunidade histórica para o Brasil apresentar suas práticas sustentáveis e transformar a percepção internacional sobre o agronegócio.
A prova na tela: tecnologia e ciência promovem o futuro verde do agro
De acordo com Clarissa Menezes de Souza, CEO da VANKKA CARBON, o agro brasileiro está posicionado para se tornar referência global em soluções climáticas.
A executiva reforça que a empresa demonstra, com base científica, a viabilidade de produzir e regenerar ao mesmo tempo. Um exemplo disso é um estudo da Embrapa que comprova o potencial do café Robusta da Amazônia em capturar mais carbono do que emite.
"Iniciativas como a parceria entre o Sebrae Nacional e a Vankka Carbon transformam esse resultado em impacto real, levando tecnologia, bioinsumos e geração de renda para pequenas produtoras."
Clarissa Menezes de Souza, Ceo da Vankka Carbon

Segundo dados do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), o setor agropecuário é responsável por cerca de 28% das emissões brasileiras de gases de efeito estufa, principalmente devido ao desmatamento, à fermentação entérica do gado e ao manejo de solos degradados.
Por outro lado, práticas como integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), agricultura de baixo carbono, sistemas regenerativos e o uso de bioinsumos oferecem grande potencial de mitigação. O Plano ABC+, política nacional de incentivo a práticas sustentáveis, prevê reduzir 1,1 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente até 2030.
Projetos coletivos: rastreabilidade e renda para o pequeno produtor
Além dos grandes produtores, os pequenos agricultores também podem participar da transição para uma economia de baixo carbono por meio de projetos coletivos de agricultura regenerativa, que possibilitam acesso a créditos de carbono auditáveis e valorizados no mercado.
Segundo Clarissa Menezes de Souza, “esses projetos guarda chuva permitem que práticas sustentáveis sejam aplicadas de forma coletiva, garantindo escala, rastreabilidade e rentabilidade para os pequenos produtores”.
Especialistas afirmam que o sucesso do Brasil nesse novo papel depende não apenas da tecnologia, mas também de governança sólida, transparência, financiamento adequado e vontade política.
Evitar o greenwashing e assegurar que o carbono capturado permaneça no solo por décadas são desafios centrais para consolidar a credibilidade internacional do país.
A COP 30 será, portanto, um teste e uma vitrine para o agro brasileiro, que pode assumir uma posição de liderança global, mostrando que sustentabilidade e produtividade podem caminhar juntas. Se bem-sucedido, o setor terá não apenas impacto ambiental positivo, mas também um papel estratégico na segurança alimentar e na economia global.
O agro brasileiro está diante de uma oportunidade única: mostrar ao mundo que é possível produzir e regenerar ao mesmo tempo.
Esse conteúdo “Agro brasileiro mira liderança global no futuro verde” detalha como ciência, tecnologia e a cooperação entre Sebrae e Vankka Carbon estão transformando o setor em protagonista da descarbonização.
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