National Geographic costuma ser sinônimo de produções sobre animais e áreas da ciência. Mas, desde 2018, a marca está por trás da série Bios – Vidas que Marcaram a Sua, que aborda em cada capítulo a carreira de uma personalidade consagrada da música. Ícones latinos, como Mercedes Sosa e Charly García, e do Brasil, caso dos Titãs, estão no pacote de 11 episódios de aproximadamente uma hora e meia já lançados. Agora, chega ao Star+ aquele que conta a história do trio Os Paralamas do Sucesso.
Embora muito sobre a banda já tenha sido revelado em Herbert de Perto, documentário lançado em 2009, Bios consegue reunir maiores detalhes sobre as vidas dos integrantes, além de atualizar o momento em que a banda se encontra, no seu 46º ano de existência.
De cara, fica evidente que o foco não estará somente no líder da banda, o guitarrista e vocalista Herbert Vianna. As infâncias do baixista, Bi Ribeiro, e do baterista, João Barone, são mais detalhadas do que no documentário de 2009, dando um belo enfoque na formação musical de cada um.
Nostalgia e amizade
Diferentemente de seu antecessor, que explorava depoimentos dos músicos em separado, Bios junta os Paralamas no mesmo ambiente: a casa da vovó Ondina (sim, aquela “gente fina” da música). Colocar o grupo no local onde ensaiavam no começo de sua carreira tem um claro efeito nostálgico para eles, ainda mais com a presença da memorabilia da época.
É legal ver Herbert, Bi e Barone rememorando momentos marcantes de sua carreira, numa demonstração de que a amizade entre os três é uma das chaves para a longevidade do grupo. Entra nessa equação também o empresário Zé Fortes, chamado por todos de “o quarto Paralama”. Dinho Ouro Preto, Dado Villa-Lobos, Liminha, Fito Paez e Gilberto Gil são os outros chegados que contribuem com depoimentos positivos sobre o trio.
Vida depois da tragédia
Uma das passagens mais importantes na história do Paralamas do Sucesso é o acidente aéreo causado por Herbert, em 2001, que vitimou sua esposa. O músico ficou paraplégico e precisou aprender a falar novamente. Esse drama sustenta Herbert de Perto, que investe no contraste do vocalista antes e depois do acidente.
Em Bios, o acontecimento é deixado para os 18 minutos finais – seria difícil produzir algo tão emocionante quanto o longa-metragem de 2009, que chegou a ser exibido nos cinemas brasileiros e hoje está presente no catálogo do Globoplay. Mesmo assim, o novo documentário não deixa a desejar. Aprofunda-se em questões íntimas dos músicos, reforça que Herbert não é o único nome da banda e diz como está a química musical dos veteranos atualmente, que tocam alguns de seus hits na sala de ensaios.
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