Dia das Mães costuma ser aquela data em que os filhos não permitem que suas progenitoras toquem nas panelas. O reflexo disso são restaurantes lotados e uma função que consome boa parte do domingo. Mas, no final da tarde, sempre sobra tempo para um bom filminho em família.
Para inspirar quem ainda tem a sorte de ter a mãe por perto e acalentar os corações daqueles que já a perderam ou estão fisicamente muito longe das suas, preparamos uma lista com obras em que a protagonista é ela. São filmes que representam as mamães que precisam manter o lar unido e os negócios funcionando na viuvez, que lutam pelo bem-estar de filhos especiais ou para descobrir quem fez mal a eles, e até aquelas que passam a vida almejando um reencontro com os frutos de seus ventres.
Dependendo de qual você escolher, melhor preparar o lencinho.
Um Lugar no Coração (1984)
Ambientado durante a Grande Depressão, período da maior crise financeira dos Estados Unidos, este clássico do cinema retrata as dificuldades de Edna Spalding, uma viúva que, além de cuidar de seus filhos, precisa batalhar para manter sua fazenda e uma plantação de algodão. Sally Field ganhou o Oscar de Melhor atriz ao trazer essa personagem à vida, mostrando todas as características de uma mãe clássica, preocupada em educar bem os filhos e dar bons exemplos. Além disso, o filme traz belas reflexões sobre o racismo e o poder da comunhão. Caso seja sua primeira vez com o filme, prepare-se para um final surpreendente.
Onde assistir: Brasil Paralelo
O Óleo de Lorenzo (1992)
O Óleo de Lorenzo é um filme emocionante que conta a história real de um menino diagnosticado com uma doença rara e fatal chamada adrenoleucodistrofia (ALD). Seus pais, desesperados, tentam encontrar uma cura e acabam descobrindo um tratamento experimental baseado num óleo extraído da semente da flor colza. Susan Sarandon interpreta a mãe de Lorenzo, a criança enferma, e destaca a força materna em uma situação de necessidade. Por meio de sua coragem e dedicação, ela enfrenta obstáculos médicos e burocráticos, e luta incansavelmente para obter o tratamento necessário para salvar a vida de seu filho. Não à toa, a atriz foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em 1993.
Onde assistir: Netflix
Philomena (2013)
Estrelado pela magistral Jude Dench e pelo sempre engraçado Steve Coogan (que também atuou como roteirista, adaptando uma história real), Philomena está em nossa seleção para defender que histórias tristes podem ser contadas com muitos alívios cômicos. Na relação do jornalista vivido por Coogan com a protagonista, que deseja reencontrar seu filho quase meio século após terem os laços cortados, há espaço para diálogos surpreendentemente divertidos, que ajudaram o filme a receber diversas indicações para prêmios, incluindo em quatro categorias do Oscar. O mix de investigação com road movie pode causar um pouco de incômodo apenas pela forma como são retratadas as freiras do convento que abrigou Philomena e intermediou a adoção de seu filho. Mas a mulher que inspirou a história se manifestou à época do lançamento do filme dizendo que nada do que aconteceu abalou sua fé católica.
Onde assistir: Prime Video
Três Anúncios para um Crime (2017)
O papel da desbocada e revoltada Mildred Hayes deu a Frances McDormand um justíssimo Oscar de Melhor Atriz. Em Três Anúncios para um Crime, ela interpreta uma mãe indignada com o estupro e o assassinato de sua filha, bem como com a morosidade da polícia da cidade em elucidar o crime. A maneira que ela encontra para externar sua frustração não é nada convencional: espalha outdoors questionando o motivo da investigação não ter avançado nada sete meses após a tragédia ter ocorrido. O problema é que o delegado (papel de Woody Harrelson) é amado pelos locais e está enfrentando um câncer terminal. Logo, Mildred é quem passa a ser vista como a vilã, consumida pelo desejo de vingança. Três Anúncios para um Crime merece ser visto também pelo desempenho do coadjuvante Sam Rockwell, o policial antagonista da trama, que foi igualmente agraciado com um Oscar.
Onde assistir: Star+
A Mãe (2023)
Mãe de gêmeos na vida real, a cantora e atriz Jennifer Lopez pode não parecer uma figura materna clássica como Sally Field ou Susan Sarandon, mas esse é um de seus grandes trunfos em A Mãe, lançado pela Netflix ontem (12), como grande aposta para o Dia das Mães. Nesta ação, J. Lo interpreta uma assassina aposentada que precisa abandonar o marasmo quando descobre que sua filha biológica, dada para a adoção anos antes, está sendo usada por criminosos como isca. Ao longo da trama, fica claro o instinto primal da personagem em proteger a garota, o que rende até alguns momentos de emoção entre explosões e tiroteios. É uma boa opção para mães e filhos que gostam de filmes mais agitados (ou que já tenham zerado esta lista).
Onde assistir: Netflix
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