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Love Story moderno

“Todo Tempo que Temos” é retrato tocante de casal que luta contra o câncer

"Todo Tempo que Temos" acompanha luta de casal contra um câncer
Andrew Garfield (Tobias) e Florence Pugh (Almut), o casal principal de "Todo Tempo que Temos" (Foto: StudioCanal/Divulgação)

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Quando estreou, em 1970, Love Story – Uma História de Amor comoveu muitas pessoas com seu grande conto de amor marcado pela enfermidade e a morte (e com a trilha sonora célebre de Francis Lai), convertendo o filme em um dos maiores sucessos comerciais de todos os tempos. Em Todo Tempo que Temos, o diretor John Crowley – mais conhecido pelo filme com roteiro de Nick Hornby Brooklyn – oferece uma atualização deste tema atemporal, uma espécie de “Love Story 2.0”.

A história do filme, que após passar pelos cinemas já pode ser alugado nos serviços de streaming e tem data para entrar no catálogo do Max (6 de fevereiro), gira em torno de Almut, uma jovem radiante cujo diagnóstico de câncer de ovário avançado altera drasticamente sua vida e a de seu marido, Tobias. O casal enfrenta questões existenciais: Almut deveria passar por um tratamento exaustivo com resultados incertos ou aproveitar ao máximo o tempo que lhe resta ao lado da família? 

Crowley consegue quebrar a estrutura narrativa linear tradicional. A história de amor se desenrola como um mosaico de flashbacks e saltos no tempo habilmente entrelaçados, passando do romantismo inicial a momentos do relacionamento em um estágio mais maduro. Passado, presente e futuro se fundem, ressaltando a importância de viver momentos que reflitam amor, perda e esperança. 

Além disso, o cineasta alcança um equilíbrio notável entre humor e tragédia dolorosa. A atriz Florence Pugh retrata Almut com altas doses de vitalidade, enquanto Andrew Garfield, intérprete de Tobias, acrescenta profundidade emocional à situação vivida pelo casal. A interação sutil da dupla traz autenticidade à história, oferecendo uma montanha-russa emocional que destaca a mensagem central do filme. Junto de uma linguagem visual excepcional, o diálogo objetivo e a estrutura narrativa inovadora do roteirista Nick Payne (da série da Netflix Wanderlust – Navegar É Preciso) ajudam a evitar que o filme caia no sentimentalismo. 

© 2025 Aceprensa. Publicado com permissão. Original em espanhol

  • Todo Tempo que Temos
  • 2024
  • 108 minutos
  • Indicado para maiores de 14 anos
  • Disponível para locação e compra em Apple TV, Google Play e YouTube. Chega ao Max em 6 de fevereiro

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