A queda das vendas de super, hipermercados e produtos alimentícios de 0,8% em março ante fevereiro, foi avaliada como "pontual", segundo o técnico da coordenação de serviços e comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Pereira. Na avaliação dele, o recuo "provavelmente reflete" o aumento nos preços dos alimentos que tem ocorrido nos últimos meses por causa de problemas climáticos nas lavouras dos produtos in natura.
O segmento, no entanto, registrou alta de 15,3% nas vendas ante março do ano passado - a maior variação mensal para essa atividade desde o início da série histórica, em 2001 -, contribuindo com 7,6 ponto porcentual no aumento total das vendas no período. A atividade de super, hipermercados e produtos alimentícios é a de maior peso na pesquisa mensal de comércio do IBGE e contribuiu sozinha com quase a metade, ou 48,4%, do aumento de 15,7% nas vendas do varejo em março ante igual mês do ano passado.
Pereira disse que o desempenho desse segmento prossegue impulsionado pelo aumento da massa salarial. No primeiro trimestre, essa atividade já acumulou uma expansão de 12,4% ante igual período do ano passado.
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