O Banco Mundial informou que assinou acordos para conceder uma cifra recorde em financiamentos no ano fiscal de 2010, encerrado na quarta-feira (30), para ajudar países em desenvolvimento a lidarem com uma recuperação global "frágil e desigual". Os empréstimos, subvenções, investimentos em ações e garantias da instituição cresceram para US$ 72,2 bilhões no ano fiscal até quarta, bem acima do recorde anterior, de US$ 58,8 bilhões, alcançado no ano fiscal anterior."Os efeitos prejudiciais da crise nos países mais pobres serão sentidos muito depois de a economia global de recuperar, e eu acredito que é essencial que nós sejamos capazes de dar um forte apoio para as redes de seguridade social, infraestrutura e o setor privado, para proteger os mais pobres e estabelecer as bases para a recuperação e o crescimento", disse em comunicado o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
Os acordos do principal setor de concessão de crédito do banco, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), cresceram para a cifra recorde de US$ 44,2 bilhões, de US$ 32,9 bilhões no ano fiscal anterior.
Em abril, o Banco Mundial recebeu apoio de seus membros para um aumento de capital de US$ 5,1 bilhões no Bird. Quando o plano tiver a aprovação necessária dos Parlamentos de alguns países para entrar em vigor, a capacidade de conceder empréstimos do Bird crescerá para US$ 276,1 bilhões. Sem o aumento do capital, o banco espera ser capaz de emprestar apenas US$ 8 bilhões por ano depois do ano fiscal de 2012.
A Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), que dá aos países mais pobres subvenções e empréstimos sem juros, também divulgou um novo recorde de US$ 14,5 bilhões em acordos no ano fiscal até ontem, de US$ 14 bilhões no ano fiscal anterior. O Banco Mundial está tentando reabastecer o fundo da IDA para os países mais pobres neste ano.
Enquanto isso, o braço financeiro do Banco Mundial, a International Finance Corp. (IFC), registrou um aumento de US$ 3,5 bilhões em seus investimentos, para quase US$ 18 bilhões. Esse número inclui cerca de US$ 12 bilhões da própria IFC, com mais de US$ 5 bilhões de outros investidores.
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