Um grupo de representantes de bancos de todo o mundo se reuniu em Roma na manhã desta segunda-feira (27) para discutir a crise de dívida da Grécia com Charles Dallara, diretor-gerente do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), e Vittorio Grilli, presidente do Comitê Econômico e Financeiro da zona do euro, segundo pessoas próximas ao assunto.
Após o encontro os participantes se dirigiram a uma reunião separada com o Tesouro Italiano, do qual Grilli é vice-presidente. Uma fonte do Tesouro afirmou que a reunião é uma "troca de opiniões" e disse que não haverá um comunicado oficial ou uma entrevista à imprensa no fim das conversas.
A convocação do encontro em Roma, no escritório do Intesa Sanpaolo - o maior banco da Itália em ativos -, foi uma conveniência lógica e poderia ter ocorrido em qualquer lugar. Os representantes de bancos presentes nas discussões de hoje não são executivos-chefes, também de acordo com fontes.
Autoridades europeias vêm defendendo a ideia de pressionar os bancos a rolarem voluntariamente uma boa parte da dívida grega que possuem. No entanto, o Banco Central Europeu (BCE), que possui um grande montante de bônus gregos em consequência do suporte de liquidez que ofereceu à zona do euro no último ano - é contrário a um chamado "evento de crédito".
Quando era executivo do Tesouro dos EUA há duas décadas, Dallara foi crucial na elaboração dos "Brady bonds" - um instrumento financeiro que ajudou os bancos norte-americanos a reduzirem sua exposição à dívida da América Latina. O IIF é um grupo com sede em Washington, EUA, que compreende mais de 400 bancos e instituições financeiras de todo o mundo.
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