A cesta básica de Curitiba, medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), teve alta de 1,59% em novembro, na comparação com o mês anterior. A batata foi o produto que ficou mais caro, com elevação de preço de 60,27%: o preço médio do quilo passou de R$ 1,46 a R$ 2,34. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9).
Esta foi a sexta alta mensal da cesta básica no ano e a segunda deste semestre. Assim, o valor final da cesta em Curitiba passou de R$ 314,25 para R$ 319,26. Trata-se do sétimo maior preço, entre 18 cidades pesquisadas pela Dieese.
A variação acumulada da cesta básica em 12 meses (7,24%) supera a inflação do período, medida pelo INPC (6,33%). A alta de preços entre outubro e novembro (1,59%) também ficou acima da variação de inflação no período (0,53%).
Sete produtos ficam mais caros
Além da batata, mais seis produtos tiveram acréscimo de preço entre outubro e novembro. Subiram acima da inflação o arroz (2,55%), a manteiga (1,76%), a carne (1,08%), pão (0,74%) e açúcar (0,58%). Já o café (0,25%) subiu abaixo do INPC do período.
Dois produtos (feijão e óleo de soja) tiveram estabilidade de preço, enquanto quatro ficaram mais baratos: banana (- 2,56%), leite (- 2,73%), tomate (- 3,30%) e farinha de trigo (- 3,37%).
Salário mínimo ideal
A pesquisa do Dieese também atualizou o valor do chamado "Salário Mínimo Necessário" em Curitiba, rendimento adequado para cobrir os custos de vida de um trabalhador da cidade. O montante caiu de R$ 2.967,07 para R$ 2.923,22, entre outubro e novembro.
O Dieese divulgou, ainda, que o número de horas de trabalho necessárias para um trabalhador de Curitiba comprar a alimentação do mês subiu de 95:29, em outubro; para 97:01, no último mês.