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A segunda fase de testes do Drex, moeda virtual que equivalerá ao real, começará nesta segunda-feira (14). As empresas interessadas em participar poderão enviar propostas ao Banco Central do Brasil (BC) até o dia 29 de novembro.
“Poderão participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que necessariamente tenham a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste”, informou o Banco Central em nota.
As propostas podem ser enviadas no e-mail: piloto.drex@bcb.gov.br e devem ter no máximo cinco páginas.
Os testes estarão concentrados no desenvolvimento de negócios relacionados a contratos inteligentes (smart contracts). Trata-se de programas que executam automaticamente ações específicas a partir da tecnologia de blockchain (registro digital), utilizada nas criptomoedas.
A novidade está ganhando a atenção de diversos setores, desde cartórios, instituições financeiras e imobiliárias, por prometer reduzir a burocracia e os custos, como também aumentar a eficiência. Nos contratos inteligentes, etapas como transferências de dinheiro, pagamentos e registros podem ser feitas de forma automática.
Os testes da primeira fase começaram em setembro de 2023. Mas os estudos acontecem desde 2020, quando o Banco Central do Brasil reuniu um grupo para a planejar a emissão do real digital.
A marca desenvolvida pela autoridade monetária combina as letras “d” e “r” em alusão ao Real Digital; o “e” de eletrônico e o “x”, como uma “modernidade de conexão”.
A expectativa é de que a nova moeda promova um “ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, disse o BC em nota.
Com informações da Agência Brasil.