O Banco Central do Brasil passou a disponibilizar nesta quinta-feira (5) em seu site (www.bcb.gov.br) o ranking das taxas médias de juros cobradas por 35 bancos e financeiras.
A intenção é tentar reduzir o "spread" bancário - diferença entre os juros pagos e os cobrados dos clientes - e incentivar a concorrência entre as instituições.
Para pessoas físicas, há informações sobre as taxas médias de cheque especial, crédito pessoal, aquisição de veículos e de bens. Para pessoas jurídicas, os dados são sobre desconto de duplicatas, capital de giro prefixado, conta garantida, aquisição de bens e capital de giro flutuante.
Variação
O BC informou em seu site que as instituções praticam taxas diferentes dentro da mesma modalidade. "A taxa cobrada de um cliente pode diferir da taxa média. Diversos fatores como o prazo e o volume da operação, bem como as garantias oferecidas, explicam as diferenças entre as taxas de juros", explica o site do BC.
Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, tanto pessoas físicas quanto empresas podem se beneficiar com a tabela. Ele diz, no entanto, que somente a tabela não é suficiente para baixar os juros. "Traz transparência, as pessoas podem saber com muita clareza (o que cada banco está cobrando). Agora, não faz milagre", ressalta.
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