O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, sinalizou nesta sexta-feira (22) que não está inclinado a elevar a taxa básica de juros americana, atualmente em 2% ao ano, por prever diminuição das pressões sobre os preços. Mesmo assim, ele observou que as condições para os preços são "altamente incertas".
"As autoridades do Fed apostam que a estabilidade dos preços das matérias-primas (commodities), junto ao menor crescimento global e manutenção do controle sobre as expectativas de inflação irão eventualmente reduzir a pressão sobre os preços", disse Bernanke na abertura de sua apresentação no simpósio anual Jackson Hole do Fed de Kansas City.
Para ele, a queda recente dos preços das commodities, assim como a maior estabilidade do dólar, são sinais encorajadores. "Se não forem invertidos, esses fatores, junto ao ritmo de crescimento, que deve ficar abaixo do potencial por algum tempo, levará à moderação da inflação ao fim deste ano e no próximo", observou Bernanke.
Porém, o presidente do Fed afirmou que a autoridade monetária "irá agir se necessário" para garantir que os preços fiquem sob controle.
Ritmo de aumento da população de rua triplica com governo Lula
Como se saíram os candidatos no último debate antes do primeiro turno; assista ao Entrelinhas
O que é voto útil? Entenda a estratégia de candidatos nesta reta final de campanha
“Embraer do espaço”: Lula assina projeto para criação de nova estatal
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião