A bolsa paulista acompanhou o otimismo global deflagrado por notícias dos Estados Unidos e garantiu o fechamento no azul, embora com intensidade menor do que em Wall Street.
Sustentado por ganhos das ações de empresas ligadas ao mercado doméstico, como varejistas, imobiliárias e bancos, o Ibovespa subiu 0,73 por cento, para 66.809 pontos. Os negócios da sessão movimentaram 5,19 bilhões de reais.
O dia foi positivo desde o início com investidores repercutindo declarações de um presidente regional do Federal Reserve defendendo a extensão do programa de compra de ativos relacionado a hipotecas para dar à política monetária maior flexibilidade e ajudar o país a sair da recessão.
O tom positivo ganhou mais força com a divulgação de que as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos subiram em outubro no maior ritmo em mais de 2 anos e meio.
A partir do meio do dia, no entanto, o ritmo de valorização no mercado doméstico desacelerou, acusando o movimento mais fraco das commodities e o esvaziamento do fluxo de recursos de investidores estrangeiros para a bolsa paulista.
"O Ibovespa já está perto das máximas previstas por vários analistas para o final do ano; aí tem investidor que prefere parar de comprar", disse o assessor de investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro.
De todo modo, ganhos modestos de matérias-primas como petróleo e metais deram sustentação às blue chips nacionais. A ação preferencial da Petrobras ganhou 0,9 por cento, a 38,85 reais. Pouco atrás, a preferencial da Vale subiu 0,87 por cento, para 42,87 reais.
Os destaques positivos do dia foram papéis de companhias ligadas ao mercado doméstico, como as imobiliárias, sob liderança de Rossi Residencial, que cresceu 4,4 por cento, cotada a 14,30 reais.
Lojas Renner assumiu a dianteira entre as varejistas, com elevação de 3 por cento, a 37,70 reais.
CCR foi a segunda melhor do Ibovespa, ao avançar 3,9 por cento, para 37,40 reais. Em relatório, a Link Corretora revisou as estimativas para a empresa de concessões rodoviárias, para quem estabeleceu recomendação de compra.
Fibria foi outro destaque positivo da sessão, subindo 2,1 por cento, a 27,80 reais, após o banco Morgan Stanley ter elevado a recomendação dos papéis da companhia de "abaixo da média" para "acima da média" do mercado.
Na ponta de baixo, Net derrapou 3,1 por cento, a 23,25 reais. As siderúrgicas também não tiveram um bom dia. O papel ordinário da Usiminas encolheu 3 por cento, a 47,54 reais.
- Indústria prevê expansão no início de 2010
- Meirelles: reservas próprias dão mais margem de manobra ao país
- America Online mostra que demissões na mídia podem continuar
- Dólar fecha com queda de 0,23% a R$ 1,728
- Segunda parcela do 13º salário dos aposentados injeta R$ 8,2 bi na economia
- Ciena supera NSN,compra parte da Nortel por US$769 mi
Apoio diplomático, Brics, navios de guerra e acordo nuclear: como Lula vem tentando ajudar o Irã
Planalto pode retomar plano de compra de novo avião para Lula após incidente no México
A escalada da guerra e a postura de Lula; ouça o podcast
Por que, entre os jovens, cada vez mais as mulheres tendem à esquerda?
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião