O governo espera arrecadar valores mais modestos com as concessões de infraestrutura e demais ativos entre este e os próximos três anos. Para 2020, o governo calcula que a receita com os leilões fechará o ano em R$ 5,2 bilhões. De 2021 a 2023, o valor tende a crescer um pouco, mas ainda ficar longe do registrado em 2019, quando concedeu à iniciativa privada os ativos mais rentáveis e arrecadou R$ 93,3 bilhões. O grande destaque do ano passado foi o leilão da cessão onerosa.
"Os valores mais modestos previstos para os anos subsequentes se justificam, sobretudo, pelo volume significativo de concessões realizadas até 2019, período em que os ativos mais relevantes foram concedidos. Para 2021, as principais concessões previstas são as aeroportuárias", diz o Ministério da Economia em ofício encaminho nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional ao propor alterações do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). O texto será votado pelos parlamentares nesta quarta (16).