O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a lei do teto de gastos é "precaríssima", mas que mesmo assim não é possível abrir mão dela. O teto foi criado pelo governo Temer para limitar o crescimento das despesas à inflação, mas veio antes das medidas de redução de gastos e não previu o acionamento automático de gatilhos de contenção de despesas.
"O teto é precaríssimo, não tem paredes e o piso sobe. Só que quem fez a lei saiu correndo", afirmou o ministro em audiência pública virtual da comissão mista do Congresso que acompanha as ações do governo relacionadas à Covid-19. "Mas hoje, se você tirar isso, as manchetes nos jornais no dia seguinte serão: juros sobem, câmbio explode", completou.