O ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/EBC.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve anunciar na próxima semana uma reestruturação na pasta, com a saída de dois secretários especiais e a criação de uma nova secretaria especial. O secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos da Costa, deixará o cargo para assumir o posto de adido de comércio em Washington (EUA). Já o secretário da Receita, José Tostes, deixará o cargo para ocupar uma vaga na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. Os novos cargos que eles irão ocupar serão criados, assim como as posições de adido na China, na Índia e em Bruxelas.

O ministro também vai anunciar a criação da Secretaria Especial de Estudos Econômicos, segundo o jornal O Globo. O órgão será comandado pelo atual secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, e vai abranger o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a secretária de Assuntos Econômicos e a área de estudos microeconômicos da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec).

A nova secretaria será um "think tank", ou seja, um centro de produção de estudos e dados do governo. Guedes também deve trocar a articulação política da Economia no Congresso e colocar um político para articular com outros parlamentares. Antes, a função era exercida por Esteves Colnago, que atualmente é secretário Especial de Tesouro e Orçamento.

Em outubro, Guedes enfrentou uma debandada na equipe, quando os secretários de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt deixaram os postos por discordarem com as mudanças no teto de gastos. Da equipe original de Guedes restam apenas o secretário-executivo, Marcelo Guaranys; e a secretária especial de Assuntos Estratégicos, Daniela Marques.