O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho, reafirmou que não participará da divulgação do novo marco regulatório para o pré-sal na segunda-feira em Brasília. "Estou fazendo um apelo ao presidente Lula para adiar essa reunião", disse Cabral. De acordo com ele, "o presidente está sendo induzido a um erro, que vai prejudicar e muito o Rio de Janeiro em uma década". O governador afirmou que a mudança vai causar "perdas irreversíveis para Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, quiçá Santa Catarina, quiçá Bahia"
Ele classificou o novo marco como "medida precipitada e açodada" porque os recursos seriam gerados, segundo ele, em dez ou 11 anos. Ele comparou a quantidade de recursos anuais que os Estados produtores de petróleo perderiam daqui a dez anos com a arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "O pré-sal não é uma panaceia.
Ele afirmou ainda que o presidente poderia fazer um decreto para aumentar as participações especiais e que também poderiam ser tomadas medidas para definir a destinação dos recursos federais. "Já há recursos federais que hoje são utilizados para o superávit primário e que amanhã podem ser usados para Educação e Saúde", declarou. Cabral afirmou também em entrevista que "não adianta dizer que não vamos discutir royalties, só o marco regulatório e o novo sistema de partilha... é deixar a raposa entrar no galinheiro". Cabral deu as declarações em entrevista em evento na Avenida Atlântica em Copacabana.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião