As companhias aéreas mundiais perderam mais de 3 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2009, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) nesta terça-feira, mantendo a estimativa de um prejuízo anual de 9 bilhões de dólares.
No mais recente quadro sobre a indústria no mundo, a IATA informou que a fraca demanda por viagens e os volumes de cargas mais reduzidos pela recessão global afetaram as receitas das principais transportadoras, em "uma significativa deterioração frente ao ano passado".
"Essa deterioração ocorreu antes da recente alta nos preços do combustível", afirmou a associação, alertando que o aumento de 30 por cento nos preços do petróleo e do combustível de aviação desde o começo de março devem apertar o fluxo de capital ainda mais nos próximos meses.
Os preços do petróleo e do combustível subiram cerca de 20 dólares o barril nos dois últimos meses, e agora estão 75 por cento maiores frente à mínima atingida no final de 2008, informou um relatório do Financial Monitor.
"As linhas aéreas ainda não sentiram o impacto total dessa alta no preço do petróleo", acrescentou. Mas o órgão não alterou sua projeção anterior de prejuízo de 9 bilhões de dólares em 2009, após perda revisada de 10,4 bilhões de dólares em 2008.
A IATA, que representa mais de 200 companhias aéreas, informou que as empresas que estão tentando reduzir voos para cortar custos durante a crise ainda não conseguiram se organizar para cortar capacidade em linha com a demanda decrescente por transporte aéreo.
Aumento da tensão nas últimas 24 horas ameaça acirrar conflito no Oriente Médio
Mortes de líderes terroristas e tensão no Líbano: os fatores que levaram o Irã a atacar novamente Israel
O Oriente Médio em ebulição e a escolha errada de Lula
Lula mostra fim da neutralidade do Brasil ao calar sobre terror e dizer que Israel só sabe matar
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião