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Copom mantém taxa de juros em 15% ao ano

Copom mantém taxa de juros em 15% ao ano
Copom conclui última reunião de 2025 e mantém taxa básica de juros em 15% ao ano. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (10)  manter a taxa básica de juros em 15% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro. A Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando chegou a 15,25% ao ano. A decisão foi por unanimidade.

Em nota, o Copom reiterou o posicionamento da reunião de setembro e disse que a "manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta".

"O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que, como usual, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado", enfatizou.

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Na reunião passada, Copom alertou que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado e disse considerar "que a estratégia de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta".

Mais cedo, o IBGE informou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, avançou para 0,18% em novembro. No acumulado de 12 meses, a inflação caiu de 4,68% para 4,46%. Essa é primeira vez que o índice fica dentro do teto da meta, de 4,5%, desde setembro de 2024.

O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, reduziu a taxa de juro do país em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Este é o menor nível registrado desde setembro de 2022.

O Copom destacou que "o ambiente externo ainda se mantém incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais", exingindo "cautela por parte de países emergentes em ambiente marcado por tensão geopolítica".

Segundo o comunicado, o BC "segue acompanhando os anúncios referentes à imposição de tarifas comerciais pelos EUA ao Brasil, e como os desenvolvimentos da política fiscal doméstica impactam a política monetária e os ativos financeiros, reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza".

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