A Coréia do Sul anunciou, no início da manhã desta segunda-feira (3), um plano de estímulo fiscal - de corte de tributos e de redução dos gastos do governo - que totalizam cerca de US$ 11 bilhões e têm por objetivo ajudar o país a enfrentar a provável queda no crescimento econômico no ano que vem. Deste total, US$ 8,6 bilhões virão de cortes no orçamento e o restante, das reduções de impostos.
Autoridades do governo do país vinham discutindo idéias para estimular a economia da Coréia do Sul há duas semanas. O anúncio de hoje marca a primeira vez em que elas acenaram com um valor para o pacote.
Quase dois terços de todos os gastos do pacote vão ocorrer no primeiro semestre de 2009, o que dá uma idéia da rapidez com que a desaceleração global pode afetar a Coréia do Sul. O país tem ficado relativamente ileso diante dos efeitos da crise que começou com o colapso do mercado imobiliário americano, já que os bancos sul-coreanos não compraram muitos títulos atrelados às hipotecas.
O governo afirma que o crescimento econômico da Coréia do Sul no próximo ano deve ficar abaixo dos 4%. Especialistas prevêem que o país deve crescer de 2,5% a 3,5%. Para 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) sul-coreano deve ficar ligeiramente abaixo dos 4%. Esta taxa é a menor do que as projeções anteriores, de 4,5% a 5% de crescimento. O pacote de estímulo anunciado hoje equivale a cerca de 4% do orçamento anual do governo.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião