A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que o Brasil tem mais condições de enfrentar a atual crise econômica internacional do que tinha à época da crise de 2008.
"Hoje o Brasil ainda está mais forte do que estava em 2008. Em 2008, nos tínhamos condição de enfrentar a crise quando ela veio. Hoje, nós temos mais condições", disse Dilma durante lançamento de programa de inclusão produtiva estadual em Salvador.
A presidente destacou como armas do país para combater os efeitos da crise as reservas internacionais do Brasil e os depósitos compulsórios.
"Hoje, nós temos 70 por cento a mais de reservas internacionais. A gente, hoje, tem mais de 348 bilhões de dólares", disse.
"E tínhamos dinheiro para que, se fechasse o crédito internacional, a gente fornecesse. Naquela época, a gente tinha o que se chama de compulsório de 220 bilhões de reais, hoje nós temos 420 bilhões."
Após o agravamento da crise de 2008, o governo reduziu o compulsório para irrigar os bancos e garantir a oferta de crédito no mercado interno.
"O Brasil hoje continua tendo capacidade de enfrentar a crise que vem de fora."
A presidente destacou ainda as medidas de incentivo e proteção à indústria nacional, anunciadas nesta semana pelo governo, para dar competitividade ao setor produtivo local --que sofre com um real forte-- diante de um aumento na importação de produtos manufaturados.
Segundo Dilma, o governo vai proteger a indústria brasileira "de forma sistemática".
Menos comida na mesa: preço de alimento supera inflação e sobe quase 50% em quatro anos
Manifestantes lotam Praça da Liberdade para pressionar Pacheco a pautar impeachment de Moraes
Israel lança ataque em grande escala contra rebeldes houthis no Iêmen
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião