O dólar se mantém em alta no mercado à vista nesta quarta-feira (20), em linha com a tendência de valorização da divisa norte-americana ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities.
O sinal positivo reflete um movimento de busca de proteção após a queda das bolsas chinesas e a entrada do mercado japonês no território baixista em reação à queda persistente do petróleo.
Às 9h51, o dólar à vista estava cotado a R$ 4,0907, após atingir uma máxima “intraday” de R$ 4,0992 (+0,99%) – maior nível desde 29 de setembro do ano passado, quando chegou a R$ 4,1513. Naquela ocasião, o câmbio passava por grande estresse em razão principalmente das incertezas na economia e política interna.
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No exterior, o preço do barril de óleo registra novas mínimas em 12 anos, ao nível de US$ 27 no contrato para fevereiro em Nova York – patamar já testado mais cedo também pelo petróleo Brent de março em Londres.
A fraqueza dos preços reflete o excesso de oferta global da commodity e questões técnicas relativas ao vencimento nesta quarta do contrato negociado para fevereiro na Nymex.
Por volta do horário acima, o petróleo para fevereiro recuava 3,08%, a US$ 27,59 por barril na Nymex e o contrato para março caía 0,81%, a US$ 28,76 por barril. Em Londres, o Brent para março recuava 2,36%, a US$ 28,08 por barril.
No mercado de moedas internacional, o euro devolvia os ganhos iniciais e estava quase estável, a US$ 1,0905, ante US$ 1,0906 no fim da tarde de terça.
O dólar cedia a 116,54 ienes, de 117,66 ienes na véspera. Paralelamente, a moeda americana subia em relação às principais divisas emergentes, como o dólar australiano, o dólar canadense, o peso chileno, o peso mexicano, a rupia indiana, o rublo russo e a lira turca.
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