O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 2,36% nesta segunda-feira (3), em um dia marcado pela queda superior a 30% dos títulos da AMR, matriz da American Airlines. Foi o menor nível em mais de um ano, com os investidores mais pessimistas em relação à economia global.
Segundo resultados provisórios, esse indicador, que agrupa 30 das maiores empresas americanas, perdeu 258,08 pontos, para 10.655,30. O índice seletivo S&P 500 caiu 2,85%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, fechou em queda de 3,29%.
Ações da American Airlines despencam
As ações da American Airlines apresentavam forte queda nesta segunda-feira (3) na Bolsa de Nova York ao final da sessão, com os papeis refletindo rumores de quebra da empresa. Às 17h30 GMT (14h30 de Brasília), o valor da ação caía 34,46%, cotada a US$ 1,94 por papel.
"Existem especulações sobre o fato de que um número anormal de pilotos se aposentaram nesses últimos meses", disse Basili Alukos, analista da Morningstar, que explicou que os pilotos obtém ações da companhia aérea em seu plano de pensões.
Segundo Alukos, os pilotos tentam deixar a empresa para poder "vender suas ações antes de que o grupo enfrente novas dificuldades financeiras" e eventualmente quebre.
A companhia publicou no final de julho perdas trimestrais de US$ 286 milhões.
Segundo Alukos, a American Airlines possui uma frota de aeronaves velhas, que consomem muito combustível, além de possuir altos custos salariais
Dívidas, calote, queda nas vendas: como o vício em bets virou ameaça à economia do país
Moraes exige arrependimento e predição de “condutas futuras” para soltar Daniel Silveira
Grau de investimento, o novo sonho de Lula e Haddad
Brasil e China falham em obter consenso em reunião sobre plano de paz pró-Rússia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião