A economia grega recuará 2,5% em 2012, conforme projeto de orçamento cujo trâmite começou nesta segunda-feira no Parlamento de Atenas.
O projeto indica que a dívida pública grega será em 2012 de 172,7% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, o equivalente a 381,2 bilhões de euros, e que a contração da economia será de 5,5% do PIB em 2011.
Como informou nesta segunda-feira o Ministério de Finanças grego, os orçamentos serão discutidos nos próximos dias na Comissão Permanente de Assuntos Financeiros e votados depois pela assembleia plenária até o final do mês.
Os orçamentos contemplam medidas adicionais de austeridade para os anos 2011 e 2012 de 7,110 bilhões de euros, dos quais 2,110 bilhões de euros serão arrecadados no restante do período atual.
O buraco orçamentário deste ano é de 4,3 bilhões de euros, o que equivale a 2% do PIB.
A taxa do desemprego deve alcançar 15,2% em 2011. A previsão é que dispare até 16,4% em 2012, enquanto a inflação está prevista em 3% este ano e em 2% no próximo.
"O grande problema orçamentário da Grécia é a profunda e múltipla crise na zona do euro, e a inexistência de efetivas e suficientes instituições do governo econômico mundial", assinala o documento apresentado nesta terça-feira no Parlamento.
O texto acrescenta que a "Grécia já recebeu 65 bilhões de euros do primeiro resgate de 110 bilhões de euros".
Segundo as projeções emitidas em 20 de setembro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida pública da Grécia poderia subir inclusive até 189,1% do PIB no ano que vem.
Dívidas, calote, queda nas vendas: como o vício em bets virou ameaça à economia do país
Moraes exige arrependimento e predição de “condutas futuras” para soltar Daniel Silveira
Grau de investimento, o novo sonho de Lula e Haddad
Brasil e China falham em obter consenso em reunião sobre plano de paz pró-Rússia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião