O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que elevou a Selic de 11,75% para 12% ao ano na semana passada, avaliou que, a partir dessa reunião, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser "suficientemente prolongado". A avaliação, unânime, consta da ata do encontro do Copom, que foi divulgada na manhã desta quinta-feira pela autoridade monetária.
De acordo com o documento, os diretores do BC levam em conta as incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes e a complexidade que envolve hoje o ambiente internacional.
A diretoria colegiada se dividiu, no entanto, em relação à percepção do balanço de riscos do cenário central. A maioria entende que um "substancial esforço antiinflacionário" já foi introduzido na economia no último quadrimestre e que há defasagens no mecanismo de transmissão desse esforço para a atividade e para os preços. Isso, associado à decisão de se prolongar o ciclo de ajuste, recomendaria uma reavaliação da estratégia de política monetária para este grupo.
Outra parte do comitê justifica a manutenção do ritmo de ajuste da Selic implementado no primeiro trimestre deste ano como forma de mitigar riscos de que pressões inflacionárias recentes se transmitam ao cenário prospectivo.
Governo mira Simples Nacional para equilibrar contas; revisão pode afetar pequenas empresas
Como a polarização influencia a eleição municipal de 2024; ouça o podcast
De olho em plano B para o segundo turno, família Bolsonaro ameniza tom contra Marçal
Floresta em chamas: recursos do Fundo Amazônia demoram a chegar e crise se agrava
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião