O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que os EUA precisam fazer um "ajuste significativo" em sua política fiscal, se o governo do país pretende cumprir a meta de reduzir seu déficit à metade até 2013. Em relatório, o FMI criticou a decisão, tomada no fim do ano passado, de prorrogar cortes de impostos, porque "seu impacto em termos de estímulo à economia será limitado em comparação com o custo fiscal", e observou que os EUA são o único dos principais países desenvolvidos a implementar uma política pró-cíclica neste ano.
O FMI também diz que "os EUA e o Japão precisam fortalecer suas credenciais de ajuste, detalhando as medidas que pretendem adotar para cumprir seus compromissos de redução de déficit e de dívida".
O Fundo diz ainda que as economias mundiais deverão reduzir seus déficits a um ritmo mais lento do que se previa em 2011, enquanto a relação dívida/PIB global deverá subir mais de 100%. O relatório acrescenta que os temores quanto à dívida soberana de alguns países europeus, combinados ao risco de que algumas economias emergentes estejam se superaquecendo, são causa de preocupação. "Os riscos soberanos continuam elevados e em alguns casos subiram desde novembro, destacando a necessidade de planos de consolidação mais robustos e mais específicos para o médio prazo", diz o documento.
O texto acrescenta que "muitas economias emergentes precisam reconstruir seus colchões fiscais mais rapidamente, para lidar com preocupações de superaquecimento; criar formas de reagir a eventuais desacelerações; e evitar uma volta a políticas pró-cíclicas, que minariam a credibilidade". As informações são da Dow Jones.
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