Os gastos com consumo pessoal caíram 0,3% nos EUA em setembro na comparação com agosto, de acordo com o Departamento de Comércio americano. A renda pessoal, por sua vez, aumentou 0,2% em setembro ante agosto. O dado de agosto ante julho foi revisado de uma alta de 0,5% para alta de 0,4%.
A renda pessoal disponível dos americanos - renda total menos impostos - cresceu 0,2% em setembro, depois da diminuição de 1% em agosto. A poupança pessoal como porcentagem da renda pessoal disponível foi de 1,3% em setembro, de 0,8% em agosto. Essa taxa vem crescendo durante os últimos anos, num sinal de que as pessoas estão gastando menos em meio à desacelaração econômica.
O gasto com bens duráveis nos EUA, os que são fabricados para durar pelo menos três anos, diminuiu 3,1% em setembro, depois de crescer 1,7% em agosto. O gasto com bens não duráveis diminuiu 0 6%, pelo segundo mês consecutivo. O gasto com serviços aumentou 0,3%, depois da alta de 0,1% em agosto.
Inflação
O índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 4,5% em setembro na comparação a setembro de 2007 e o núcleo do índice avançou 2,4%. O índice PCE é uma medida de inflação nos EUA.
A variação anual do núcleo do índice PCE, utilizado pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para avaliar a pressão inflacionária na economia, permanece acima do nível considerado ideal pelo banco, de variação entre 1,5% a 2%.
Mão-de-obra
O custo da mão-de-obra nos EUA subiu 0,7% no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao segundo trimestre, de acordo com dados do Departamento de Trabalho norte-americano. Os salários cresceram 0,7% no período, enquanto o custo dos benefícios avançou 0,6%.
Durante o ano, o custo da mão-de-obra cresceu 2,9%, menor taxa anual já registrada desde o primeiro trimestre de 2006 e 0,4 ponto percentual abaixo da taxa registrada no mesmo período do ano passado. De acordo com o Departamento de Trabalho, o custo da mão-de-obra do setor privado subiu 0,6% no terceiro trimestre e 2,8% no ano. No setor público, o custo avançou 0,9% no terceiro trimestre.
No setor manufatureiro, os custos cresceram 0,5% em comparação ao trimestre anterior, enquanto no setor de serviços, que responde pela maior parte dos postos de trabalho nos EUA, o custo da mão-de-obra avançou 0,6% em comparação ao trimestre passado.
A economia norte-americana perdeu postos de trabalho por nove meses consecutivos e deve divulgar um novo declínio no relatório de payroll na próxima semana, sinalizando que os funcionários terão mais dificuldade para negociar aumentos salariais e mais benefícios.
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